domingo, 12 de junho de 2011

ESTRESSE NO TRABALHO E NA VIDA PESSOAL


    

     O estresse não é propriamente uma doença e sim, um estado do organismo quando submetido ao esforço e à tensão. Numa situação estressante, o corpo sofre reações químicas normais que preparam o organismo para enfrentar a situação. O prejuízo entretanto acontece, quando as situações  estressantes são contínuas e o organismo começa a sofrer com as constantes reações químicas que se sucedem, sem que haja tempo para a eliminação dessas substâncias e sem o tempo necessário para o  descanso e recuperação física e emocional.   

 
SINTOMAS DO ESTRESSE

    Exatamente por não ser uma doença propriamente, os sintomas do estresse são indefinidos e ao mesmo tempo abrangentes. Podem ir desde uma dor de cabeça, distúrbios do sono, irritabilidade, cansaço, dificuldade de concentração ou tensão muscular, a dificuldades respiratórias, dificuldade de memória, problemas digestivos, pressão alta, problemas cardíacos, e até mesmo distúrbios psíquicos como síndromes, depressão e pânico.

CAUSAS DO ESTRESSE

   Entre inúmeras causas emocionais do estresse no ambiente de trabalho e na vida pessoal, podemos citar basicamente três principais: Alto padrão de exigência pessoal, medo e frustração.

   O tipo de vida que nos auto-impomos, onde pensamos ser necessário obter muito mais recursos financeiros do que realmente necessitamos, nos exige mais esforço para cumprir o padrão estabelecido e nos coloca diante de conflitos na vida profissional onde há cada vez mais competição e menos espaço.

   O perfil do que se diz ser de um bom profissional para as empresas, passa por características de semi-deuses, onde devem existir absolutamente todas as características de um ser perfeito: Criativo, ótima comunicação, competente, disposto, grande poder de concentração, sabe mandar e sabe receber ordens. Sabe ouvir e se colocar, sabe estimular o crescimento do grupo e dos indivíduos além de almejar também para si e para a empresa, o crescimento. Tem muito boa aparência e alto grau de compreensão do comportamento humano e sabe lidar com ataques histéricos de seus patrões, sem se abalar quando chamado de incompetente, ou quando for colocado sobre seus ombros a responsabilidade de um erro a respeito de algo que na verdade não lhe competia, pois tem alto poder de análise e um emocional impecável e saberá discernir, esclarecer e apaziguar o conflito, sem se abalar. Deve sempre estar pronto para se dedicar de corpo e alma a empresa, sem hora para terminar um serviço e jamais deixar que seus problemas pessoais interfiram em seu trabalho. Precisa saber lidar com as constantes frustrações positivamente e jamais temer, pois tem confiança, coragem, ímpeto, bom humor e vitalidade contagiante. Não fica doente, não fica cansado, não falta nunca ao trabalho, e com prazer, trabalha durante suas férias quando requisitado. Quando se tratar de uma mulher, que não tenha filhos de preferência e que não engravide. E o mais importante, não ganhe mais do que a empresa acha que vale seu trabalho, ou que esteja disposta a pagar.



   E por aí segue a lista dos poderes dos super-heróis imaginários e o que é pior, exigidos que apareçam e encarnem em todos os funcionários.

   Esse mesmo padrão utópico profissional, é estabelecido também para diversos setores de nossas vidas, pois existem padrões estéticos onde a beleza física é um padrão irreal, que existe apenas nas revistas e passarelas.

 
 
    Existem também inúmeros padrões para os comportamentos e sentimentos, onde são estabelecidos padrões para o comportamento ideal dos pais com os filhos, de filhos com os pais, padrões para as amizades, para os relacionamentos amorosos, enfim, temos padrões e caixinhas fechadas em todos os setores de nossas vidas, onde devemos nos encaixar de uma forma ou de outra. 
     Como então, não se auto exigir tanto, nem ter medo ou se sentir frustrado diante de tão negro quadro?

    Tente ao menos pensar a respeito, sentir se você realmente concorda e aceita entrar e viver dentro dessas caixinhas apertadas?

    Procure investigar a verdade de seus sentimentos e desejos!

    É realmente impossível viver sem o carro do ano? Você trabalha no que realmente gosta e tem talento? Você não acha que pode ser amado pelo que é em vez de ser amado pela sua aparência? Quem é você? No que deixou os padrões transformar sua vida? 

   Não adianta reclamar que o patrão, a empresa, a esposa, os filhos, o marido, não conseguem enxergá-lo, se na verdade nem você mesmo se conhece o suficiente para mostrar a eles quem é!

  

   Pare! Dê um tempo para se descobrir e perceber que pessoa maravilhosa você é!

   Autoconhecimento. Não há como viver feliz e realizado sem ele, pois não há como você viver sem que conheça quem está realmente vivendo a vida que diz ser sua! Quem vive sua vida? Você ou um padrão, um personagem

sábado, 11 de junho de 2011

"Psicólogo não é médico"

Calma... muita calma, caros Psicólogos e graduandos em Psicologia.

Antes de pretenderem serrar meu crânio, precisam saber que essa frase foi proferida por um profissional de RH de uma multinacional européia e que esta pessoa não era eu, só tive o desprazer de ouvir.

Sim, pasmem... essa foi a frase que ouvi de um profissional de Recursos Humanos: "Psicólogo não é médico!"


Ouvi essa pérola quando prestava serviço em um Sindicato de categoria profissional: Uma trabalhadora veio até mim queixando-se que a empresa, para a qual ela trabalhava, não aceitou o atestado requerendo o afastamento para tratamento psicológico, emitido pelo Psicólogo que lhe atendeu, diagnosticando transtornos emocionais na obreira, que necessitava de tratamento e repouso, consequentemente, afastar-se do trabalho, sob a alegação que o atestado não tinha validade, porque o Psicólogo não é médico.


Fiquei surpreso com a história e entrei em contato com a empresa empregadora para verificar a consistência das reclamações. E não é que era verdade? A empresa não aceitou o atestado do Psicólogo com a seguinte alegação:

"Dr.! Psicólogo não é médico! Não tem CRM! Eu não tenho que aceitar esse atestado, não tem validade nenhuma. Se a pessoa tem qualquer probleminha de nervos, vai ao psicólogo e pega um atestado e eu tenho que aceitar? De jeito nenhum!"

Pare! Congele a conversa aí!

Neste momento, passou-me diversas ofensas a serem proferidas, mas a profissão não me permite, então deveria proceder com certa polidez. Mas fiquei me perguntando: Como que um profissional de Recursos Humanos consegue proferir, ou melhor, vociferar, uma aberração destas?

Continuando a conversa, eu respondi: "Minha cara. O fato do Psicólogo não possuir CRM, mas sim CRP, não o impede de emitir atestados de saúde válidos, pois o Psicólogo É UM PROFISSIONAL DA ÁREA DA SAÚDE, conforme já caracterizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), portanto ele tem condições de diagnosticar condições mentais que incapacitam o paciente para o trabalho, e esta menina se encontra nesta situação. Aliás, o Conselho Federal de Psicologia emitiu a Resolução CFP 15/1996*, editada em 13 de Dezembro de 1996, que atribui validade ao atestado psicológico emitido pelo Psicólogo. Portanto, se este atestado não for recepcionado, eu vou denunciar VOCÊ no Ministério Público do Trabalho e comunicar a recusa do atestado ao CRP para que eles tomem as providências que entenderem cabíveis."

Após 5 segundos de silêncio, o profissional de RH me respondeu: "Vou ver com o meu gerente e te retorno."

5 minutos após, recebi ligação da empresa, pedindo para encaminhar a trabalhadora à sede empresarial para a entrega do atestado.

Notaram que a profissão acabou por ser marginalizada pelas empresas e profissionais de RH que normalmente SÃO PSICÓLOGOS, ou lidam diretamente com profissionais da área?

Já tive que ouvir que  consultar o Psicólogo é frescura e o que me sempre surpreendeu é que profissionais do ramo de RH me apresentavam a mesma idéia.

A sociedade acabou por transformar a psicologia em "profissão pop", muita gente acha que tem um "pouquinho de psicólogo em si", normalmente por querer consolar alguém e achar que diagnosticou o problema, é um expert e tem vocação para tanto.

Infelizmente, a Psicologia não tem sua importância devidamente reconhecida pela sociedade, principalmente sua participação na rotina de grandes empresas, para garantir o bom desenvolvimento dos trabalhos, adoções de novas políticas empresariais e de gestão de pessoas, o que é bem preocupante.

A banalização do trabalho do Psicólogo acaba por prejudicar o próprio meio social, visto que seu trabalho já é inserido no mundo jurídico e na área da saúde há um bom tempo, e com razão.

O Decreto 3048/99, que instituiu o Regulamento da Previdência Social, em seu Anexo II, Lista B, no Grupo V da CID-10, traz uma série de doenças profissionais relacionadas com o trabalho (e não são poucas), que somente podem ser diagnosticadas com testes psicológicos.



É importante lembrar que o Teste Psicológico é um estudo pautado em conhecimentos técnico-científicos, específicos e de caráter privativo do Psicólogo, que visa captar, descrever e mensurar características e processos psicológicos, tais como emoções, afetos, inteligência, motivação, personalidade e percepção.



Esses testes também são utilizados para processos de recrutamento e seleção, como estratégia de contratação de profissionais que apresentem um perfil adequado para a trabalhar em determinada empresa, assim como avaliação, treinamento e desenvolvimento de profissionais no ambiente de trabalho.


O Psicólogo é um profissional de suma importância na gestão estratégica de grandes e médias corporações, e por tal relevância em suas atividades, e deve ser adequadamente valorizado.

No entanto, os profissionais desta vasta área devem se lembrar do valor que representam, respeitando os colegas de profissão e também tratar com dignidade aqueles que são "objeto de estudo", afinal, o foco da Psicologia é o estudo do comportamento humano, portanto devem proceder com cautela, ética, profissionalismo e humanidade.

Não podemos assistir a um retrocesso, visto que, apesar da inserção do Psicólogo na área da saúde ser da década de 60 e na gestão estratégica de empresas a partir da década de 70 com Mota, em 80 com diversos estudos de Chiavenatto e Toledo e cada vez mais vem avançando.
Idalberto Chiavenatto

E imprescindível que o trabalho destes profissionais seja respeitado e reconhecido, para colaborarmos com o avanço da sociedade para um futuro melhor.


Sem contar a psicologia educacional e forense, que cada vez mais vêm tomando espaço no Poder Judiciário.


Em processos de adoção, guarda e reabilitação profissional, o Psicólogo é designado para acompanhar o trâmite dos autos, pois ele é quem indicará ao juiz qual seria a decisão ou posição a ser adotada que melhor atenderia às expectativas da sociedade e daria o melhor rumo para as partes na relação processual, visando sempre o bem estar do menor e a proteção ao necessitado, por fim, a melhoria do convívio social. 

Ah sim! Denunciem a prática ilegal da Psicologia, visto que é uma profissão instituída pela Lei 4.119/62 e regulamentada pelo Decreto 53.464/64, e é livre o exercício de qualquer profissão, desde que atendidas as exigências legais (Artigo 5.º, XIII da Consituição Federal), sendo que o exercício irregular de profissão é contravenção penal (infrações penais de menor gravidade), prevista no Artigo 47 do Decreto Lei 3.688/41.

O que mais chama a atenção é que o exercício irregular da medicina é crime, que é uma infração penal de natureza mais grave do que a Contravenção Penal, previsto no Artigo 282 do Código Penal e já sabemos que a Psicologia faz parte da área Saúde e não menos importante do que aquela.

A pena para a Contravenção Penal é de prisão simples de 15 dias a 3 meses ou multa, sendo que a pena para o Crime é de detenção de 6 meses a 2 anos. Uma diferença relevante para situações de igual importância.

O Exercício irregular da Psicologia deveria ser criminalizado da mesma forma que o exercício ilegal da Medicina é, pois sem estudos, conhecimento técnico e preparo, alguém que se passe por Psicólogo pode trazer sérios prejuízos, até mesmo traumáticos para indivíduos submetidos aos caprichos do falso profissional.

É aqui que inicia o papel do povo e seus costumes na construção de um ordenamento jurídico mais justo e efetivo.

Cabe ao CFP promover ações para criminalizar o exercício irregular da Psicologia e a nós todos apoiarmos esta empreitada, pois um dia podemos ser vítimas, como nesta matéria publicada no site do CRP da 18.ª Região - MT


Vejam esse outro crime bárbaro em matéria publicada no O Globo de 05/05/2011:

Aproveitem e sejam contra a votação do projeto de Lei 268/2002, que versa sobre o Ato Médico, estabelecendo uma hierarquia entre a Medicina e outras áreas da saúde, dentre elas, a Psicologia, que seria limitada em sua atuação.

Mais informações:

Excelente noite a todos!

domingo, 5 de junho de 2011

Mas onde entra o psicólogo nesta história?

O Homem se distingue dos animais através da linguagem e do trabalho. Como Aranha afirma “Além de humanizar a natureza, além de proceder à ‘comunhão’ (à união) das pessoas, o trabalho transforma o próprio ser humano”. 
Este assunto deve ser tratado de maneira especial pelos psicólogos e por todos aqueles que querem entender como o homem transforma a natureza e ao mesmo tempo se constrói.
Sabemos que a psicologia é a ciência que estuda o comportamento dos indivíduos (este entendido como um ser biológico e socialmente formado). Bem, o comportamento apresentado é determinado a partir da maneira como a natureza é transformada para a atender às necessidades de sobrevivência deste indivíduo. A partir disso, entende-se que o Homem tem seu comportamento determinado pelo seu trabalho. Torna-se clara a importância do psicólogo em analisar o trabalho do Homem e a influência que sua vida sofre com as mudanças que ocorrem quando a produção muda.
Já existe um ramo da Psicologia dedicado ao trabalho: Psicologia Organizacional e o seu representante (Psicólogo Organizacional). Baseado na teoria vista este profissional deveria atuar no Departamento de Recrutamento e Seleção de pessoas designando os indivíduos mais aptos nos cargos que exigem qualificações especificas, bem como oferecer treinamento de adequação a empresa e ministrar palestras motivacionais.
Contudo a realidade é outra, o psicólogo organizacional é colocado como um instrumento adicional para manter a alienação que existe em relação ao trabalho, tendo como função adequar o trabalhador às condições da empresa modificando e controlando seu comportamento: colocar a pessoa certa para a função certa e diminuindo as probabilidades de erros, com o propósito de diminuição dos custos por parte da empresa. A meta é um lucro maior e a obtenção de mais capital, ou seja, para a empresa, o psicólogo é importante para a escolha de seus funcionários e para a manutenção do bom andamento da produção.
Concordamos com Codo quando este diz que o psicólogo organizacional deveria equilibrar suas funções: não só agir de acordo com a empresa, pois pode deixar de cumprir seu papel como psicólogo, mas também relevar algumas ordens, pois o psicólogo não deixa de ser um funcionário.
Nas relações de trabalho podemos notar a presença do psicólogo organizacional atuando contra agressões aos trabalhadores também. Bem sabemos que o trabalho hominiza o homem, e qualquer interferência na linha de produção pode causar danos profundos ao indivíduo. Margarida Barreto recentemente levantou uma questão que deve ser estudada por psicólogos sociais. O assédio moral, que é caracterizado por exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e no exercício de suas funções têm ganhado espaço. O funcionário após uma “jornada de humilhações” pode, entre outras coisas, pedir demissão ou se matar. Prevalece o menosprezo e indiferença pelo sofrimento dos trabalhadores, que mesmo adoecidos, continuam trabalhando. A política do medo faz a produção aumentar, mesmo que os trabalhadores não tenham condições de desempenharem suas funções plenamente. É a lei da mais-valia que incita comportamentos como o de diminuir salários dos doentes ou acidentados quando retornam ao trabalho. O capital está presente e determina as relações entre funcionários e chefes, e proporciona um risco à saúde.
Cabe aos psicólogos dentro da indústria promover a informação, organização e mobilização dos trabalhadores. Mesmo sendo um funcionário, este deve atuar de maneira constante contra todos os riscos que interferem nas relações sociais estabelecidas dentro da empresa. A alienação pode (e deve) ser combatida e ser alcançada no momento que o sujeito-produtor valorizar seu produto. Isto irá transformar as relações de trabalho.



Entrevista com Psicólogo

  1. Como você vê o papel do psicólogo na organização atualmente?
Acredito que hoje, mais do que nunca e extremamente necessário. Pois, quando se contrata este tipo de trabalho, e sinal que o olhar passa a ser para o SER HUMANO, e não mais focado somente na lucratividade. O que as empresas que enxergam longe, percebem que trabalhando o SER HUMANO, a conseqüência é uma só, resultados positivos.

  1. Você concorda com a teoria marxista onde o trabalho é alienado e impera a lei do mais valia?
Não tenho conhecimento sobre esta teoria.
  1. Como você define o trabalho hoje?
O trabalho do psicólogo hoje precisa superar as expectativas, do empresário contratante, dos colaboradores e principalmente dos clientes. Isso exige muito alem das funções básicas. É preciso um trabalho altamente eficiente, como: trabalho de reciclagem com todos os colaboradores, capacitando-os para interagir em equipe e com os clientes, analisar perfis e condutas, e assim satisfazer as necessidades internas e externas. O resultado é garantido, ótimo ambiente de trabalho, colaboradores motivados e clientes satisfeitos.
  1. Como é a relação entre o psicólogo organizacional e o empregado?
É importante que seja clara e positiva, e necessário que o colaborador não veja o psicólogo como mais um chefe, e sim como um facilitador (uma ponte entre os objetivos dos colaboradores e os objetivos da empresa).
  1. Qual a sua perspectiva sobre o psicólogo organizacional?
Acredito que o campo aumente a cada dia, pois existe inúmeros campos de atuação, e hoje esta necessidade não é só exigida por grandes empresas, hoje algumas pequenas e médias empresas já percebem esta necessidade. O fato é que nem todos os psicólogos saem preparados para esta realidade.
  1. Qual é o ramo organizacional mais promissor para o psicólogo?
Sinceramente, não sei. Mas tenho certeza de que depende muito mais do DIFERENCIAL dos profissionais, isso sim é com certeza promissor.
  1. Qual sua posição frente o assédio moral no trabalho?
Este fato acontece constantemente na maioria das empresas, quanto maior for a empresa, maior e o numero de colaboradores assediados moralmente.
  1. Quais medidas podem ser tomadas para prevenir e combater o assédio moral?
Penso que isso só ocorre, devido à falta de informação, de segurança e auto-estima baixa. Se nós psicólogos, trabalharmos a conscientização dos colaboradores e dos empresários e líderes, isso poderá mudar muito.
  1. Quais são as dificuldades mais freqüentes na vida diária do psicólogo organizacional?
Bem, no meu caso foram muitos, pois o mercado nos coloca em uma situação de busca e descoberta constante. Há muitas mudanças rápidas, do mercado, dos clientes, da concorrência, do comportamento humano... Isso exige muito mais habilidades do profissional do que a psicologia oferece durante o curso. Uma das maiores dificuldades que eu tive foram: falta de informação administrativa e financeira.
  1. Que procedimentos poderiam ser utilizados para dimensionar o assédio
moral entre as várias categorias de trabalhadores?
Talvez incentivando a denúncia, com uma pena justa, reduziria o número de assédio e daria para medi-lo através de registro.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1992.
ARANHA, Maria L. A., MARTINS, Maria H. P. M. Filosofando. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2003.

BARRETO, Margarida et al. O que é assédio moral. Disponível em:
< http://www.assediomoral.org/site/assedio/AMconceito.php>. Acesso em: 24 de março de 2005.

BARRETO, Margarida M.S. Uma Jornada De Humilhação. 2000. 266F. Dissertação (Mestrado Em Psicologia Social) Puc, São Paulo, 2000.
RAE – Revista de Administração de Empresas * abril/ jan.2001
CASTELHANO, Laura Marques. O medo do desemprego e a(s) nova(s) organizações de trabalho. Disponível em:
. Acesso em: 05 de março, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Filosofia. São Paulo: Ed. Àtica, 2000.
HIRIGOYEN, Marie-France. Assédio Moral: A Violência Perversa No Cotidiano. 2 Ed. Rio De Janeiro: Bertand Brasil 2001.
Tempos Modernos. Dir. Charles Chaplin. Estados Unidos. United Artists. 1936.

http://analgesi.co.cc/html/t34664.html