quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Transtorno Bipolar. Cinismo e outros papos

Programa saia justa
que faz um papo bem senso comum sobre TRANSTORNO BIPOLAR
e vem tanbém com a discursão;
O que é cinismo?
O que a gente entende de cinismo?
A nossa sociedade é taxada CINICA, pelo fato de o legal é levar vantagem..
Discursão muito interessante aqui no SAIA JUSTA
http://www.youtube.com/watch?v=12UHwjjAQoQ

domingo, 25 de setembro de 2011

Alucinaçoes e Delírios

Esse site tem tudo sobre Alucinaçoes e delírios

Incluído em 28/01/2005

Alucinação é a percepção real de um objeto inexistente, ou seja, são percepções sem um estímulo externo. Dizemos que a percepção é real, tendo em vista a convicção inabalável que a pessoa manifesta em relação ao objeto alucinado, portanto, será real para a pessoa que está alucinando.
Sendo a percepção da alucinação de origem interna, emancipada de todas variáveis que podem acompanhar os estímulos ambientais (iluminação, acuidade sensorial, etc.), um objeto alucinado muitas vezes é percebido mais nitidamente que os objetos reais de fato.
Tudo que pode ser percebido pode também ser alucinado e isso ocorre, imaginativamente, com maior liberdade de associações de formas e objetos. Na alucinação, por exemplo, um leão pode aparecer de asas, ou um caracol que cavalga um ouriço. O indivíduo que alucina pode ter percebido isoladamente cada umas das formas e, mentalmente, combinado umas com as outras.
As alucinações podem manifestar-se também através de qualquer um dos cinco sentidos, sendo as mais freqüentes as auditivas e visuais. O fenômeno alucinatório tem conotação muito mais mórbida que a Ilusão, sendo normalmente associado à estados psicóticos que ultrapassam a simplicidade de um engano dos sentidos. Na Alucinação o envolvimento psíquico é muito mais contundente que nos estados necessários à Ilusão.


MAIS EM http://virtualpsy.locaweb.com.br/index.php?art=178&sec=54

Tipos de Esquizofrenia

De acordo com o DSM, existem 5 tipos de Esquizofrenia:

Esquizofrenia Paranóide.
Predominam sintomas positivos como alucinações e enganos, com uma relativa preservação do funcionamento cognitivo e do afeto. O início tende a ser mais tardio que o dos outros tipos. É o tipo mais comum e de tratamento com melhor prognóstico, particularmente com relação ao funcionamento ocupacional e à capacidade para a vida independente.

Esquizofrenia Catatônica.
Sintomas motores característicos são proeminentes, sendo os principais a atividade motora excessiva, extremo negativismo (manutenção de uma postura rígida contra tentativas de mobilização, ou resistência a toda e qualquer instrução), mutismo, cataplexia (paralisia corporal momentânea), ecolalia (repetição patológica, tipo papagaio e aparentemente sem sentido de uma palavra ou frase que outra pessoa acabou de falar) e ecopraxia (imitação repetitiva dos movimentos de outra pessoa). Necessita cuidadosa observação, pois existem riscos potenciais de desnutrição, exaustão, hiperpirexia ou ferimentos auto-infligidos. O tratamento, portanto, é bem dificil.

Esquizofrenia Desorganizada.
Discurso desorganizado e sintomas negativos como comportamento desorganizado e achatamento emocional predominam neste tipo de esquizofrenia. Os aspectos associados incluem trejeitos faciais, maneirismos e outras estranhezas do comportamento. É o tipo que tem tratamento mais complicado.

Esquizofrenia Indiferenciada.
Se encaixa nos sintomas de esquizofrenia, mas não satizfaz nenhum dos tipos citados anteriormente.

Esquizofrenia Residual.
As condições para este tipo de esquizofrenia são: Ausência de delírios, alucinações e comportamento amplamente desorganizado ou catatônico proeminentes; Existência de evidências contínuas da perturbação, indicadas pela presença de sintomas negativos ou por dois ou mais sintomas positivos como comportamento excêntrico, discurso levemente desorganizado ou crenças incomuns.

Esquizofrenia Infantil
É um tipo raro de esquizofrenia (0,5% dos casos), não incluso no DSM. Ocorre bem cedo na vida do indivíduo (os primeiros problemas surgem entre os 6 e 7 anos de idade). É bastante severa, tendo sintomas e disfunções mais intensas, além de um tratamento mais difícil. Ainda não foi perfeitamente elucidado o mecanismo que determinha a esquizofrenia infantil. Fatores ambientais não exercem qualquer influência sobre o aparecimento da doença, o que leva a crer que a base dela é puramente genética. Características psicológicas incluem falta de interesse, fraco contato pelo olhar, ecopraxia, ecolalia , baixo QI e ourtas anormalidades.

Transtornos esquizofrênicos, que não constituem esquizofrenia, podem ser também mencionados:

Transtorno Esquizofreniforme
As características essenciais do Transtorno Esquizofreniforme são idênticas às da Esquizofrenia (sintomas psicóticos), exceto por duas diferenças: a duração total da doença (com todas as suas fases) é de pelo menos 1 mês, mas inferior a 6 meses, e não é exigido um prejuízo no funcionamento social ou ocupacional durante alguma parte da doença (embora possa ocorrer).

Transtorno Esquizoafetivo
Consiste em um período de doença ininterrupto durante o qual, em algum momento, existe um Episódio Depressivo Maior (humor depressivo ou perda de interesse/prazer por atividades cotidianas), um Episódio Maníaco (humor notavelmente expansivo, elevado ou irritável) ou um Episódio Misto (mistura dos tipos anteroires), concomitante com sintomas psicóticos típicos da Esquizofrenia. A perturbação não se deve aos efeitos fisiológicos diretos de uma substância (por ex., uma droga de abuso, um medicamento) ou a uma condição médica geral, sendo sua causa real desconhecida. É menos comum que os outros tipos de esquizofrenia propriamente ditos. Pode ser dos seguintes tipos:

- Tipo Bipolar: Este subtipo aplica-se se um Episódio Maníaco ou Episódio Misto faz parte da apresentação. Episódios Depressivos Maiores também podem ocorrer.
- Tipo Depressivo: Este subtipo aplica-se quando apenas Episódios Depressivos Maiores fazem parte da apresentação.
www.icb.ufmg.br

FONTE: http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/13255

sábado, 24 de setembro de 2011

Testes Psicologicos

http://www.rhportal.com.br/artigos/wmview.php?idc_cad=ulk2y7pmq

http://www2.pol.org.br/satepsi/CD_testes/pdf/relatoriotestes_cap8.pdf

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Documentário: "Nao gosto dos meninos"

 MUITO INTERESSANTE

http://vimeo.com/24369234

Cultura Capitalista...

CAPITALISMO IDEAL
Você tem duas vacas. Vende
uma e compra um touro. Eles
se multiplicam, e a economia
cresce. Você vende o rebanho
e aposenta-se... rico!


CAPITALISMO AMERICANO
Você tem duas vacas. Vende
uma e força a outra a produzir
leite de quatro vacas. Fica
surpreso quando ela morre.


CAPITALISMO FRANCÊS
Você tem duas vacas. Entra
em greve porque quer três.


CAPITALISMO CANADENSE
Você tem duas vacas. Usa o
modelo do capitalismo
americano. As vacas morrem.
Você acusa o protecionismo
brasileiro e adota medidas
protecionistas para ter as
três vacas do capitalismo
francês.


CAPITALISMO JAPONÊS
Você tem duas vacas, né?
Redesenha-as para que tenham
um décimo do tamanho de uma
vaca normal e produzam 20
vezes mais leite. Depois cria
desenhos de vacas chamados
Vaquimon e os vende para o
mundo inteiro.


CAPITALISMO ITALIANO
Você tem duas vacas. Uma
delas é sua mãe (a sua!), a outra
é sua sogra, maledetto!!!


CAPITALISMO BRITÂNICO
Você tem duas vacas.
As duas são loucas.


CAPITALISMO HOLANDÊS
Você tem duas vacas. Elas
vivem juntas, não gostam
de touros e tudo bem.


CAPITALISMO ALEMÃO
Você tem duas vacas. Elas
produzem leite pontual e
regularmente, segundo
padrões de quantidade,
horário estudado, elaborado
e previamente estabelecido,
de forma precisa e lucrativa.
Mas o que você queria
mesmo era criar porcos.


CAPITALISMO RUSSO
Você tem duas vacas. Conta-as
e vê que tem cinco. Conta de
novo e vê que tem 42. Conta de
novo e vê que tem 12 vacas.
Você pára de contar e abre
outra garrafa de vodca.


CAPITALISMO SUÍÇO
Você tem 500 vacas, mas
nenhuma é sua. Você cobra
para guardar a vaca dos
outros.


CAPITALISMO ESPANHOL
Você tem muito orgulho
de ter duas vacas.


CAPITALISMO PORTUGUÊS
Você tem duas vacas... E
reclama porque seu
rebanho não cresce...


CAPITALISMO CHINÊS
Você tem duas vacas e 300
pessoas tirando leite delas.
Você se gaba muito de ter
pleno emprego e uma alta
produtividade. E prende o
ativista que divulgou os
números.


CAPITALISMO HINDU
Você tem duas vacas.
Ai, de quem tocar nelas.


CAPITALISMO ARGENTINO
Você tem duas vacas. Você
se esforça para ensinar as
vacas a mugirem em inglês...
As vacas morrem. Você
entrega a carne delas para
o churrasco de fim de
ano ao FMI.


CAPITALISMO BRASILEIRO
Você tem duas vacas. Uma
delas é roubada. O governo
cria a CCPV - Contribuição
Compulsória pela posse de
Vaca. Um fiscal vem e lhe
autua, porque embora você
tenha recolhido corretamente a
CCPV, o valor era pelo número
de vacas presumidas e não
pelo de vacas reais. A Receita
Federal, por meio de dados
também presumidos do seu
consumo de leite, queijo,
sapatos de couro, botões,
presume que você tenha 200
vacas e, para se livrar da
encrenca, você dá a vaca
restante para o fiscal deixar
por isso mesmo...

Transtono Bipolar infantil

Vi e achei muito interessante esses videos sobre transtorno bipolar nas crianças, vale a pena

parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=O4bkRrCT-nU
parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=TW4SaxfJJAk&feature=related
parte 3: http://www.youtube.com/watch?v=7CbrQq7x_Fk&feature=related

O Peso da Obesidade: O Excesso de Peso como Sintoma

Para além do corpo biológico e da fome fisiológica, existe um corpo que demanda, mas não se sacia. (CRISTIANE SEIXAS, 2009)

Não é difícil perceber que quase todos os materiais que abordam a obesidade referem-se a ela como epidemia do século ou ainda como um grave problema de saúde publica. Realmente é visível o progressivo crescimento da obesidade na população mundial. Mas o que se percebe ao olhar com mais atenção para as pessoas que apresentam problemas com o excesso de peso, é que elas não estão felizes.
O que fez despertar o interesse sobre o tema da obesidade foi a escassa disponibilidade de referencial bibliográfico com enfoque nas questões psicológicas que acarretam a obesidade. Outro motivo foi a compreensão de que são os próprios conflitos desenvolvidos pelo ser humano desde sua concepção, e principalmente na sua infância, que podem desencadear a construção de um corpo obeso.
Esse corpo obeso pode ter incontáveis significados que o indivíduo carrega dentro de si sem ao menos dar-se conta disso. E a investigação do espaço interno à procura das verdadeiras razões de “ser” de cada indivíduo é um caminho que a psicanálise ajuda a trilhar.
Esta pesquisa deixa de lado o campo médico, e clinico do tratamento da obesidade, e propõe através de revisão bibliográfica sobre o tema, promover a visão da obesidade como representante de um estado de doença e sintoma. Será exposta a relação mente-corpo na formação de sintomas e que, a relação de um indivíduo com seu corpo está além da noção de um corpo biológico. Sobretudo, o objetivo maior é pesquisar sobre como a obesidade pode ser articulada à concepção psicanalítica de formação de sintomas.
A obesidade será vista aqui como resultado da alimentação exagerada que pode ter, por trás dela, motivos desassociados da alimentação como forma de sobrevivência. Esse apetite exagerado representa muitas vezes, os papéis distorcidos que a comida alcança na vida de pessoas que sofrem com a obesidade.
O que se pode constatar, é que para alguns indivíduos, o alimento se transforma ao longo da vida, em objeto das relações dessas pessoas. A conseqüência dessa relação é que o alimento perde seu papel essencial de nutrição, e passa a servir como instrumento que alivia os momentos de ansiedade e medo.
A obesidade é considerada uma síndrome multifatorial, e de acordo com o INBIO (Instituto Brasileiro Interdisciplinar da Obesidade), nessa síndrome, a genética, o metabolismo e o ambiente interagem, assumindo diferentes quadros clínicos, nas diversas realidades sócio-econômicas.
Romaneli (2006), ressaltou que para a OMS (Organização Mundial de Saúde), a obesidade é o acúmulo excessivo de tecido adiposo (gordura) no organismo, atingindo hoje, cerca de um terço da população mundial. A OMS considera a obesidade um dos dez principais problemas de saúde publica do mundo e a classifica como epidemia, sendo que suas causas são múltiplas, envolvendo fatores genéticos, metabólicos, comportamentais, emocionais, culturais e sociais, suscitando a atenção de profissionais de diversas áreas, e embora a diferença entre a normalidade e o excesso de peso seja arbitrário, é prudente considerar como medida o quanto à saúde física e psicológica são afetadas e a expectativa de vida é reduzida em função do aumento do peso.
Mascarenhas (1985), constatou que das pessoas que sofrem com algum tipo de obesidade, 2% derivam de causas endocrinológicas, outros 8% são diabéticos e não produzem insulina no organismo suficiente para metabolizar os alimentos. Existem também aproximadamente 10% de pessoas com tendência genética a obesidade, portanto herdam a gordura de seus antepassados e provavelmente mais uns 10% que são obesos na vida adulta por terem sido crianças gordas [1]. E ainda pode-se contar 10% que desenvolvem a obesidade por aspectos culturais sejam esses aspectos hábitos familiares, sociais ou étnicos.
Assim, os dados acima descrevem as causas de 40% das pessoas com problemas de obesidade, restam 60% das pessoas obesas que certamente desenvolveram esse problema devido a causas emocionais. Ainda de acordo com Mascarenhas (1985), dizem os médicos que as pessoas engordam apenas por comerem em excesso ou porque descontam suas ansiedades, carências e depressões na comida, mas nem sempre consegue-se explicar porque que esses problemas levam as pessoas a comerem demais.
A falta do entendimento clínico do porque a pessoa obesa come demais mesmo que lhe traga sofrimento e complicações, se torna um impasse na experiência clinica, de acordo com Seixas (2009), variados métodos são utilizados para diagnosticar, e estabelecer tratamentos da obesidade, e que a maioria destes métodos está baseada em critérios científicos e fisiológicos estabelecendo, na maioria das vezes, um tratamento baseado em dados objetivos, desprezando os fatores subjetivos que possam interferir nesses resultados.
De um modo geral, a abordagem da obesidade está alicerçada no binômio saúde-doença, e busca através do emagrecimento o restabelecimento de um estado em que a saúde é associada ao corpo magro. Para Seixas (2009), a vinculação do binômio é marcada pela idéia recorrente de que a doença principal é a obesidade, e que ela é que desencadeia outras doenças associadas, chamadas comorbidade. A conseqüência dessa perspectiva é o crescimento de atitudes e crenças naturalizadas tanto no meio médico como no social, de que o obeso não emagrece por preguiça, desleixo ou falta de “força de vontade”.
Cataneo (2005), por sua vez, mencionou que os aspectos psicológicos ligados à obesidade também devem ser levados em conta, visto que os casos de obesidade causados por patologias endócrinas ou genéticas bem definidas, constituem um percentual muito pequeno.
Ainda que a intenção dessa pesquisa não seja promover o aspecto orgânico da obesidade, é necessário uma rápida explicação de sua classificação clinica. Seixas (2009), explica que a Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (ABESO), utiliza o sistema de classificação por Índice de Massa Corporal (IMC) calculado segundo a fórmula IMC = peso (kg)/altura (metros). Os valores de referência apresentados seguem a descrição abaixo:
Classificação IMC                            (kg/m²)                                   Risco de Comorbidade
Baixo peso                                       < de 18,5                                 Baixo
Normal                                            18,5 - 24,9
Sobrepeso                                        25 - 29,9                                  Aumentado
Obesidade Classe I                             30 - 34,9                                  Moderado
Obesidade Classe II                            35 - 39,9                                  Grave
Obesidade Classe III                           > 40                                        Muito grave
O Índice de Massa Corporal, descrito acima é um cálculo matemático onde divide-se o peso do paciente (em quilos) pelo quadrado da sua altura (em metros). Uma pessoa com IMC até 25 é considerada normal, acima desse valor a pessoa é considerada obesa.
Kahtalian (1992), acrescenta que a obesidade simples é incluída na Classificação Internacional de Doenças (CID) como condição médica geral, não aparecendo no DSM-IV porque não foi estabelecida associação consistente com síndrome psicológica ou comportamental.
Entretanto, quando existem evidências da participação de fatores psicológicos na etiologia ou curso de determinado caso de obesidade, isto pode ser indicado anotando-se a presença de fatores psicológicos que afetam a Condição Médica.

Um breve histórico sobre alimentação e obesidade

A obesidade vem alcançando na atualidade muita amplitude por significar um problema que afeta boa parte da população mundial, no entanto, a obesidade acompanha a humanidade desde as sociedades pré-históricas. Tanto que assim como ressaltou Seixas (2009), as representações artísticas da época de 25.000 anos a.C. já faziam referencia a corpos volumosos [2] . E que a obesidade e sua evolução esta intimamente ligada ao contexto social em que aparece, pois é profundamente marcada por significações culturais.
A autora afirma ainda, que a história da alimentação remete a uma sociedade que se expressa através dos hábitos alimentares, e que a atual configuração da obesidade foi influenciada diretamente por mudanças culturais, políticas e econômicas das sociedades.
Dessa forma, vale destacar os sentidos diversos da alimentação durantes os anos. Flandrin e Montanari (1998), concluíram que na Grécia, o principal aspecto da alimentação era a importância dada ao banquete por sua estreita ligação com o processo de reprodução do corpo social, pois definia a condição de humano e diferenciava os gregos das demais sociedades. Assim como os gregos, os antigos egípcios associavam a preservação da saúde à quantidade de comida ingerida.
Seguindo a evolução dos tempos, Mazzini (2000), acrescenta que na Idade Média essas exigências passam a definir as classes sociais a que cada pessoa pertence, pois a sociedade cristã ajudou na proliferação das orientações alimentares e do seu impacto social, quando associou a comida ao pecado da gula.
Flandrin e Montanari (1998), afirmam que foi nos séculos XVII e XVIII, que as elites permitiram um afrouxamento nas regras alimentares favorecendo a entrada de novos alimentos no cardápio, e também uma busca pela satisfação do gosto em detrimento da boa saúde, associando ao gosto do alimento um valor estranho, ou seja, um sentido figurado para discernir o comestível do não comestível [3] .
Continuando a seguir o raciocínio de Flandrin e Montanari (1998), na passagem do século XVIII ao século XIX, houve o crescimento demográfico, o desenvolvimento das cidades e a industrialização, além da ampliação dos mercados e a conquista de novas terras. Tais fatos fizeram surgir na figura da burguesia ascendente, a gordura como símbolo de riqueza e distinção social.
É desde a antiguidade também que se preocupa com o excesso de peso. Tanto que um dos primeiros cientistas a encarar a obesidade como doença, de acordo com o INBIO (Instituto Brasileiro Interdisciplinar da Obesidade), foi Hipócrates que divulgou em seus estudos que a morte súbita atingiria mais facilmente os gordos do que os magros, e também que as mulheres gordas são menos férteis que as magras.
De acordo com Sobreira (2008), Galeno, o maior médico da antiguidade, identificou e descreveu dois tipos de obesidade: a moderada, uma forma natural de gordura; e a imoderada, uma forma patológica. Já os Romanos viam o obeso uma pessoa boba ou de má índole. A medicina já reconhecia a obesidade como doença, porém a desprezava.
No entanto, de acordo com Seixas (2009), a obesidade começou a ter maior relevância no panorama médico a partir dos anos de 1980, em função dos elevados gastos nos tratamentos das doenças associadas à obesidade e ao sobrepeso.
Independentemente de fatores biológicos ou hereditários, o importante é que nunca o ser humano teve tanto acesso a alimentos como acontece atualmente. Junto com a disponibilidade de alimento, está a procura do ser humano pelo prazer. Uma vez que o ato de comer está associado à sensação de prazer, o individuo acaba comendo mais do que necessita. E desta forma indivíduos que perdem o controle quando começam a comer, tornam-se comedores compulsivos, desenvolvem a obesidade assim como diversos transtornos alimentares, e precisam de ajuda para superar essa dificuldade.

A obesidade como reflexo de um sintoma psicológico

A obesidade pode ser considerada uma doença epidêmica de conseqüências comprometedoras tanto para a saúde física quanto para a saúde mental. Este distúrbio revela desordens físicas e psíquicas que se manifestam através do corpo. Assim, a obesidade nos deixa conhecê-la como uma manifestação de doença e sintoma.
Kahtalian (1992), declarou que na década de 30 a obesidade era incluída somente dentro dos distúrbios das glândulas endócrinas [4], e foi a partir das décadas de 40 e 50, que a aproximação com a questão psicológica começou a receber maior ênfase, e mais recentemente é que os fatores emocionais começaram a ter importância para os profissionais que lidam com o excesso de peso.
Declarou também, que quando se fala em fatores psicológicos, as pesquisas se voltam para a influência da cultura, ambiente, história familiar, estrutura de personalidade e o inconsciente [5] das pessoas com excesso de peso. Contribuindo para o entendimento dos fatores de personalidade que podem conduzir ou manter o excesso de peso. No entanto, o exato mecanismo pelo qual alguns destes fatores contribuem para o excesso de peso, ainda não foi claramente explicado.
Alguns autores questionam a relação entre excesso de peso e distúrbios psicológicos. Entre eles podemos citar Mustagoki (1987 apud ESTEVES, 2009), que argumenta que os estudos feitos sobre o assunto são realizados a partir de sujeitos que estão em tratamento ou que passam por consultas psiquiátricas. Quando os pacientes de outras especialidades da medicina e da área nutricional são estudados, os resultados se modificam.
Esta relação também é questionada no artigo de psicopatologia e obesidade feito por Wadden e Stukard (1987 apud ESTEVES, 2009), que reforça a percepção de que as psicopatologias são comuns entre obesos. Contudo, investigações recentes vêm demonstrando que os distúrbios psicológicos são mais freqüentemente ligados às conseqüências da obesidade do que às causas.
Esses estudos expressam que as pessoas com excesso de peso podem experimentar dificuldades emocionais que não são mensuradas por testes psicológicos. Tais dificuldades podem se relacionar com questões específicas tais como frustrações pelo excesso de peso ou solidão, devido ao abandono de amigos por não entenderem o seu problema, e que estas dificuldades podem acarretar alguns distúrbios emocionais.
Pensando sobre a questão do indivíduo obeso estar em contínuo sofrimento psíquico ao ter que enfrentar problemas como a frustração, o abandono, a solidão e a incompreensão, chega-se ao questionamento do porque o indivíduo continua com o comportamento de consumo exagerado de alimentos se é exatamente esse o motivo que desencadeia o seu sofrimento.
Tentando responder a questão acima é possível considerar o que Dalgalarrondo (2008), explica sobre a obesidade ser uma condição complexa no ser humano, e que na pessoa obesa existe uma disfunção dos mecanismos de saciedade e que o obeso não come de forma precipitada ou voraz, mas que ele come de forma continua enquanto houver comida disponível não sendo capaz de parar de comer.
Segundo Esteves (2009), indivíduos com excesso de peso, em função de sua conduta impulsiva frente à comida, apresentam diferentes maneiras de fazer contato com a realidade devido às dificuldades de obter insight [6] reais e mecanismos de defesa especiais, e por isto, podem ser incluídos dentro das psicopatias.
Para Berg (2008), do ponto de vista psicológico, a obesidade é uma expressão física de um desajustamento emocional. Pessoas obesas podem utilizar a alimentação compulsiva como meio para lidar com seus problemas internos. Um perfil psicológico comum presente em muitos casos de obesidade inclui características como: auto-estima baixa, carência afetiva, insegurança, autopiedade, ausência de autocontrole, vergonha, não aceitação do problema, temor de não ser aceito ou amado, culpa, desamparo, intolerância, passividade e submissão, o que a pessoa pensa sobre si mesma e como internaliza a opinião alheia, entre outros.
Para Dalgalarrondo (2008), o obeso é descrito classicamente, do ponto de vista emocional como uma pessoa imatura e muito sensível a frustração, ou seja um indivíduo que recorre à comida como forma de compensação do afeto que carece e que sente que nunca recebe o afeto da maneira que merece.
Outro aspecto que o autor defende é que o obeso é alguém que tem sua sexualidade fortemente reprimida, ou que utiliza obesidade como defesa de seus impulsos sexuais, ou ainda um indivíduo que utiliza a obesidade como defesa contra a frustração e contra a exposição aos relacionamentos sociais. De um modo geral, os obesos têm a auto-estima muito baixa e sentem que as outras pessoas o desprezam.
Um ponto relevante para esta pesquisa é o fato de que os obesos têm dificuldade em gerenciar a fome e a distingui-la de sensações desagradáveis como desconforto, ansiedade. De um modo geral classifica qualquer mal-estar falsamente como fome, talvez por fazer a ligação da comida com o objeto que nutri e logo conforta as sensações desagradáveis, ao mesmo tempo que remete inconscientemente ao amparo materno.
Seixas (2009), descreve que a pessoa gorda não é simplesmente alguém que nasceu com apetite enorme e só pensa em comer. Pensar assim decorre em uma visão superficial dos fatos que descreve o aparente, mas não descreve o que está implícito nas atitudes das pessoas. Leva em conta apenas os efeitos e não busca as causas. É preciso perceber que a obesidade cria uma enorme carga psicológica, e que esta carga pode ser o maior efeito adverso da obesidade, visto que a literatura mostra que a obesidade está relacionada a fatores psicológicos como o controle, a percepção de si, a ansiedade e o desenvolvimento emocional.
Para Serra (2006), a obesidade pode ser conseqüência de severas perturbações no comportamento alimentar, e deve ser caracterizada como um transtorno alimentar que constitui uma manifestação bio-psico-social influenciada por diversos aspectos em que o ser humano é envolvido. Dentre esses aspectos cita: a genética, o estresse, a baixa auto-estima, a pressão cultural para uma forma corporal magra, a exposição a comportamentos disfuncionais relativos a alimentação, as dificuldades nas relações interpessoais, e ressalta que esses aspectos conjugados a outros aspectos particulares do individuo resultam na instalação e manutenção desse tipo de transtorno.
Além dessas características expostas acima, para Dalgalarrondo (2008), é possível dizer ainda que o obeso eventualmente apresente também transtornos emocionais como depressão e ansiedade, e distúrbios orgânicos como os cardiológicos, hidroeletrolíticos e dentários, que associados as conseqüências do transtorno alimentar podem levar até a morte do portador.
A obesidade pode estar ligada á compulsão alimentar, visto que apresenta episódios freqüentes de consumo descontrolado de alimentos. Serra (2006), informa que o transtorno da compulsão alimentar [7] tem sido descrito atualmente pela literatura pela sua característica de episódios recorrentes da compulsão alimentar, onde uma quantidade grande de alimento é consumida em tempo curto, não satisfazendo porém, critérios de dieta excessiva e preocupação excessiva com forma e peso corporais.
A compulsão alimentar será discutida mais a frente nessa pesquisa. O que se pretendeu neste primeiro capitulo, foi demonstrar o quanto a obesidade insere-se em uma relação muito íntima com os conflitos psicológicos que uma pessoa com excesso de peso apresenta. No capítulo seguinte, a intenção é apresentar os possíveis sentimentos e significados em que o alimento e o ato de se alimentar podem se assumir na vida da pessoa obesa.

O Alimentar-se e seus Significados

Parte-se do pressuposto de que para todos os animais o ato alimentar é fundamental para a nutrição e a manutenção do corpo. No entanto, para o homem, durante o curso natural de sua vida, o alimento pode assumir sentidos e significados que se colocam muito além da simples nutrição.
Romaneli (2006), ressaltou que o comportamento alimentar do homem deveria manter sua principal função, que é a de matar a fome. No entanto, se o ato de saciar a fome é natural, as práticas alimentares, não são naturais, mas situam-se na esfera dos sistemas simbólicos, e relações sentimentais que cada pessoa cria ao se alimentar. É como se, em torno do alimento, cada indivíduo conseguisse elaborar suas próprias regras fundadas tanto no senso comum, em preceitos religiosos, em conhecimentos médicos, quanto no contexto cultural e familiar em que vivem. E esse comportamento, pode constituir-se na maioria das vezes, em atividades sociais e construir representações de si próprio através dos hábitos alimentares.

Significado cultural do alimento

O ato de se alimentar é essencial para a sobrevivência do ser humano, é uma prática complexa que ultrapassa o comer em si, contemplando, assim, além dos aspectos biológicos e psicológicos, os fatores históricos, sociais e culturais. Dos Anjos (1983), lembrou que o homem em sua luta pela sobrevivência sempre buscou o alimento. Porém no decorrer dos tempos, a humanidade tornou-se escrava da comida e o ato da alimentação passou a significar mais que um ato instintivo e fisiológico, e se tornou cultural.
Comer é o início da socialização, e para Carneiro (2005), o costume alimentar pode revelar inúmeras características de uma civilização, desde seus costumes sociais, políticos e econômicos até seus critérios morais na organização da vida cotidiana. Historicamente, o significado mais conhecido do alimento foi o comercial. Os alimentos tinham valor econômico nos intercâmbios e sistemas de troca que antecederam a criação da moeda. Outro significado marcante para o alimento é o religioso, pois cada religião trata de forma especifica o ato alimentar.
Para Braga (2004), o comportamento alimentar liga-se diretamente ao sentido que conferimos a nós mesmos e à nossa identidade social. Alimento é algo universal e geral, ajuda a estabelecer uma identidade, definindo, por isso mesmo, um grupo, classe ou pessoa. O que se come, quando, com quem, por que e por quem é determinado culturalmente, transformando o alimento (substância nutritiva) em comida. É a comida de criança, comida de domingo, comida de festa etc. Assim fica claro que o ato de comer não é apenas uma mera atividade biológica, a comida e o comer são, acima de tudo, fenômenos sociais e culturais.
É possível dizer, que o ser humano deixou de comer para sobreviver e passou a apenas comer. O alimento acompanha as pessoas em todos os momentos, as famílias se reúnem em torno do alimento,e ele é indicador de bem receber as pessoas, é item obrigatório nos cinemas e acompanhante agradável para assistir televisão.
É como se as pessoas deixassem de se relacionar com outras pessoas para se relacionarem com a comida. O alimento se tornou companheiro das alegrias, sofrimentos e vitorias. O ato da alimentação perdeu o significado de nutrir, de salvar, de manter a vida e ganhou significados os mais diversos possíveis, e os mais distorcidos possíveis, chegando a destruir as relações entre os seres humanos, deformar imagens corporais e confundir processos mentais.

Significado afetivo do alimento

O homem nasce com o instinto de liberdade, sem idéia de regras de conduta ou qualquer outra, porem, ao nascer é automaticamente inserido em um mundo complexamente organizado. Esse mundo não se adapta ao homem, é o homem que tem que se adaptar ao mundo novo. De acordo Belmonte (1986), geralmente o homem encontra dificuldades em se adaptar ao que o mundo e a sociedade proporcionam, e desenvolve mecanismos de compensação para encontrar formas primarias de prazer. E o alimento é a fonte mais próxima de prazer primário, visto que foi o primeiro contato do homem com o mundo externo.
Ou seja, na infância o individuo é submetido a muitas exigências do meio em que vive, dos integrantes da família e dos meios de comunicação. Após já ter percebido que sua principal fonte de amor é a mãe, sempre que se sente pressionado pelo meio externo, sai em busca do vínculo materno, vínculo este que faz mais sentido para o indivíduo através do alimento.
Porque desde o nascimento o alimento é associado com sensações de prazer, alegria relaxamento e conforto. Uma criança recém-nascida sente uma sensação desagradável, traduzindo-se em dor física quando sente fome. Esta criança chora, porque essa sensação é expressa através do choro. Quando recebe o alimento a sensação desagradável, de dor, é eliminado e substituído por uma sensação de prazer e conforto. Associa-se também uma sensação de aconchego e carinho durante a amamentação, onde existe o contato físico com a mãe.
Desta forma, é no ato de alimentar-se que o indivíduo sente inconscientemente que está seguro. Depois de encontrar no alimento o amor, o individuo na infância encontra também uma forma de comunicar-se com o outro ou ainda de manifestar suas vontades e de contestar as regras vindas do meio.
Assim como escreveu Senise (1982), na hora da alimentação a criança vê a oportunidade de desafiar os pais tanto não comendo o que lhe é imposto, quanto comendo em excesso. Ou ainda percebe também uma forma de agradar os pais ao comer a quantidade e o tipo de alimento que eles oferecem. É como se usasse o alimento, como um meio de dialogar, talvez porque ainda não aprendeu a falar, ou se já aprendeu não se deu conta da importância da comunicação verbal. Então o alimento é uma maneira de contestação, em muitos casos contra a imposição de critérios que não se quer aceitar.
Fato comum é que a maioria das famílias, tem uma excessiva preocupação com a alimentação da criança e a alimentam de forma exagerada, criando um hábito alimentar que pode se perpetuar. Keppe (2005), acrescenta que às vezes, a alimentação é recompensada e elogiada de forma acentuada, criando na criança uma sensação de bem estar e afetividade associada ao alimento. Portanto, o alimento está associado ao afeto e, muitas vezes, quando buscamos afeto, buscamos também algum alimento, fazendo esta associação de forma inconsciente. Quando a pessoa não tem o afeto desejado, ela pode buscar este afeto através do alimento, muitas vezes sem se dar conta.
Enfim, para Belmonte (1986), são inúmeros os exemplos em que o indivíduo se apóia na comida para se sentir seguro em suas relações sociais. Mas o principal e talvez mais perigoso significado do alimento para o homem, é ver na comida a solução para os conflitos, para o demasiado sofrimento, e buscar na alimentação o meio de se proteger das exigências do mundo.

Distorções nos significados do alimento

A comida está muito ligada às emoções, uma vez que o inconsciente registra aprendizados de toda a vida e já nos primeiros dias de vida durante a amamentação, por exemplo, o olhar da mãe para o filho transmite segurança e proteção. Para a UNAEE (União Nacional de Apoio ao Equilíbrio Emocional), se por algum motivo essa vivência for conturbada, existe a chance de marca a vida adulta e contribuir para o desenvolvimento de um quadro de compulsão alimentar.
Perturbações na alimentação podem ser interpretadas como perturbações no estabelecimento de vínculos. Berg (2008), explicou que a principal fonte de amor do indivíduo é a relação que teve com a mãe na infância, e o indivíduo transpõe essa lógica para a vida adulta, como um modelo para vínculos futuros, possibilitando assim que o comer seja atividade de sobrevivência, de prazer e de estabelecimentos de novos laços sociais. Essa ligação acontece, pois assim como bem descreveu Freud, a fase oral revela o fato de que a primeira forma de prazer do bebê é através da boca e especificamente do ato de sugar o leite materno. A interação da mãe com o bebê e, posteriormente a interação da família com a alimentação da criança, constitui fator fundamental no surgimento de alguns casos de obesidade.
Desta forma é possível ressaltar que o alimento se transforma para o homem em um objeto carregado de significados simbólicos e puramente afetivos, que permite a projeção de estados emotivos e servindo de anteparo defensivo para as fraquezas e frustrações humanas, assim como relatou Senise (1982, p. 25):
Constitui-se mesmo num verdadeiro símbolo de independência, uma vez que garantiria uma autonomia, simbolizada por uma fortaleza representada pelo excesso de peso. Seria, portanto, um símbolo de proteção contra as agressões de toda espécie.
Para Dos Anjos (1983), a pessoa pode estar buscando no alimento uma fuga às suas angústias. E estas dificuldades podem ter se originado na infância, quando começa a diferenciar os alimentos, associando-os a erros alimentares e conflitos internos. Se a criança se sente rejeitada, por causa das exigências do meio que não consegue corresponder, pode gerar um mecanismo psicológico de compensação oral, onde de certa forma encontra um meio de aprovação no ambiente ao comer. E como a alimentação por si só não satisfaz, mas esta registrada em seu inconsciente como algo confortável, continua a comer sempre mais.
Esse comportamento pode estender-se até a fase adulta, e em estado latente, manifestando-se toda vez que a pessoa for submetida a angústias, conflitos emocionais, medo, insucesso ou frustração. Até mesmo os desajustes e fracassos financeiros podem disparar o mecanismo.
Sendo assim, o que se pretendeu neste capítulo foi apresentar alguns dos possíveis significados que permeiam o alimento e o ato de alimentar-se, e como esses fatores interagem para o desenvolvimento dos casos de obesidade. No próximo capitulo será feita a discussão sobre a compulsão alimentar.

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