quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Deficientes visuais percebem o toque mais rápido do que pessoas com visão.

altO cérebro necessita de uma fração de segundo para registrar uma imagem, som ou toque. Em um estudo feito por uma equipe de pesquisadores liderados por Daniel Goldreich, PhD, da Universidade McMaster,constatou que as pessoas que têm uma dependência especial em um sentido particular - como no caso de pessoas cegas que dependem do toque -o processo de percepção do sentido seria mais rápido.
Goldreich disse, "Nossos resultados revelam que uma forma de o cérebro se adaptar à falta de visão, é acelerar o sentido do tato" e que "A capacidade de processar rapidamente a informação não-visual, provavelmente, aumenta a qualidade de vida dos indivíduos cegos, que dependem de um grau extraordinário sobre os sentidos não-visuais."
Os autores testaram as habilidades táteis de 89 pessoas com visão normal e 57 pessoas com diferentes níveis de perda da visão. Os voluntários foram solicitados a discernir os movimentos de uma pequena sonda, que foi batido contra as pontas dos seus dedos indicadores. Ambos os grupos realizaram o mesmo em tarefas simples, tais como a distinção de toques fracos e toques mais fortes. Mas quando um pequeno toque foi seguido quase imediatamente por uma vibração maior e mais duradoura, a vibração interferiu na capacidade de percepção da  maioria dos participantes. No entanto, as 22 pessoas que tinham sido cegas desde o nascimento tiveram o desempenho melhor do que as pessoas com visão e pessoas que ficaram cegas na vida adulta.
"Acreditamos que a interferência ocorre porque o cérebro ainda não concluiu o processamento neural necessário para perceber totalmente o toque antes de a vibração chegar e interrompê-lo", disse Goldreich. "Quanto maior o tempo entre o toque e a vibração, mais formou a percepção do toque, e menos interferência da vibração aconteceu."
Os autores mediram a quantidade mínima de tempo necessária para que os participantes percebessem os estímulos sensoriais, variando o período entre o toque e a vibração. Eles descobriram que cegos congênitos têm períodos mais curtos para a percepção do que os outros voluntários. Essas mesmas pessoas também lêem mais rápido o alfabeto Braille.
Os resultados sugerem que a cegueira precoce leva a mais rápida adaptação e percepção do toque. No entanto, se esta vantagem se deve à adaptação do cérebro pela falta de visão - uma alteração chamada de plasticidade cerebral - ou a uma vida de prática do alfabeto Braille, permanece incerta.
Fonte: Science Daily

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Rosto de boneca: maquiador Fernando Torquatto ensina dois looks de verão

Consultor da grife Boticário esteve na Capital gaúcha este mês


O verão 2011 promete um look em tons mais românticos, o chamado rosto de boneca. Essa é a aposta do maquiador Fernando Torquatto, consultor estratégico do Boticário. Na paleta da próxima estação, diz Torquatto, vão se destacar os marrons, azuis, roxos, lisases, nudes, rosas e o cinza.
Confira a seguir o passo a passo de dois looks sugeridos pelo maquiador, ideais tanto para os dias quanto para as noites de verão:
Look turquesa (foto ao alto)
PASSO 1 ROSTO
:: Aplique base no rosto com leves toques ou com pincel, em movimentos de baixo para cima e de dentro para fora, iniciando pela zona "T". Depois, passe corretivo nas olheiras e manchas da pele.
:: Passe uma suave camada de pó compacto, com o pincel.
:: Finalize com um blush em tom rosa queimado.
PASSO 2 OLHOS
:: Aplique o primer para olhos para a maquiagem durar mais.
:: Use sombra preta na base dos cílios.
:: Uma sombra azul deverá ser misturada à preta e passada sobre a já aplicada na base dos cílios.
:: Passe a cor bronze no côncavo dos olhos, e a cor bege servirá como iluminadora do look.
:: Passe lápis de esfumar preto na base externa dos cílios inferiores, iniciando do canto externo para o interno.
:: Passe um traço fino de delineador.
:: Para finalizar, utilize várias camadas de máscara para cílios.
PASSO 3 BOCA
:: Aplique batom vermelho com gloss por cima.
Look fresh (foto abaixo)

PASSO 1 OLHOS
:: Aplique o primer para olhos para a maquiagem ter maior durabilidade.
:: Passe uma sombra verde no canto interno da pálpebra, suavizando até o canto externo.
:: Aplique uma sombra de tom amarelo no côncavo dos olhos.
:: Aplique o lápis de esfumar marrom na base externa dos cílios inferiores e superiores, iniciando do canto externo para o interno.
:: Aplique sombra lilás sobre o lápis marrom na base dos cílios inferiores.
:: Para finalizar, corrija as falhas da sobrancelha e aplique camadas de máscara para cílios preta.
PASSO 2 ROSTO
:: Aplique base no rosto com leves toques ou com pincel, em movimentos de baixo para cima e de dentro para fora, iniciando pela zona "T". Depois, passe corretivo nas olheiras e manchas.
:: Finalize com uma suave camada de pó compacto, com o pincel.
:: Aplique o blush em tom rosado para proporcionar frescor ao rosto.
PASSO 3 BOCA
:: Aplique o batom rosa-claro, para proporcionar um brilho suave, e aplique gloss rosa por cima.
:: Saiba mais
Vídeo com Fernando Torquatto: dicas de make up para festas

DONNA ZH

Biblioteca Digital Mundial

PRESENTE DA UNESCO PARA A HUMANIDADE  !!!
Já está disponível na Internet, através do site www.wdl.org
É uma notícia QUE NÃO SÓ VALE A PENA REENVIAR, MAS, SIM É UM DEVER ÉTICO, FAZÊ-LO!
Reúne mapas, textos, fotos, gravações e filmes de todos os tempos e explica em sete idiomas as jóias e relíquias culturais de todas as bibliotecas do planeta.
"Tem, sobretudo, caráter patrimonial" , antecipou em LA NACION Abdelaziz Abid, coordenador do projeto impulsionado pela UNESCO e outras 32 instituições. A BDM não oferecerá documentos correntes, a não ser "com valor de  patrimônio, que permitirão apreciar e conhecer melhor as culturas do mundo em idiomas diferentes: árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português. Mas, há documentos em linha em mais de 50 idiomas".

Entre os documentos mais antigos há alguns códices precolombianos, graças à contribuição do México, e os primeiros mapas da América, desenhados por Diego Gutiérrez para o rei de Espanha em 1562", explicou Abid.
Os tesouros incluem o Hyakumanto darani , um documento em japonês publicado no ano 764 e considerado o primeiro texto impresso da história; um relato dos azetecas que constitui a primeira menção do Menino Jesus no Novo Mundo; trabalhos de cientistas árabes desvelando o mistério da álgebra; ossos utilizados como oráculos e esteiras chinesas; a Bíblia de Gutenberg; antigas fotos latino-americanas da
Biblioteca Nacional do Brasil e a célebre Bíblia do Diabo, do século XIII, da Biblioteca Nacional da Suécia.
Fácil de navegar:
Cada jóia da cultura universal aparece acompanhada de uma breve explicação do seu conteúdo e seu significado. Os documentos foram passados por scanners e incorporados no seu idioma original, mas as explicações aparecem em sete línguas, entre elas O PORTUGUÊS. A biblioteca começa com 1200 documentos, mas foi pensada para receber um número ilimitado de textos, gravados, mapas, fotografias e ilustrações.
Como se acessa ao sítio global?
Embora seja apresentado oficialmente na sede da UNESCO, em Paris, a Biblioteca Digital Mundial já está disponível na Internet, através do sítio:
www.wdl.org
O acesso é gratuito e os usuários podem ingressar directamente pela Web , sem necessidade de se registrarem.
Permite ao internauta orientar a sua busca por épocas, zonas geográficas, tipo de documento e instituição. O sistema propõe as explicações em sete idiomas (árabe, chinês, inglês, francês, russo, espanhol e português), embora os originas existam na sua língua original.
Desse modo, é possível, por exemplo, estudar em detalhe o Evangelho de São Mateus traduzido em aleutiano pelo missionário russo Ioann Veniamiov, em 1840. Com um simples clique, podem-se passar as páginas um livro, aproximar ou afastar os textos e movê-los em todos os sentidos. A excelente definição das imagens permite uma leitura cômoda e minuciosa.
Entre as jóias que contem no momento a BDM está a Declaração de Independência dos Estados Unidos, assim como as Constituições de numerosos países; um texto japonês do século XVI considerado a primeira impressão da história; o jornal de um estudioso veneziano que acompanhou Fernão de Magalhães na sua viagem ao redor do mundo; o original das "Fábulas" de La Fontaine, o primeiro livro publicado nas Filipinas em espanhol e tagalog, a Bíblia de Gutemberg, e umas pinturas rupestres africanas que datam de 8.000 A.C.
Duas regiões do mundo estão particularmente bem representadas:
América Latina e Médio Oriente. Isso deve-se à activa participação da Biblioteca Nacional do Brasil, à biblioteca de Alexandria no Egipto e à Universidade Rei Abdulá da Arábia Saudita.
A estrutura da BDM foi decalcada do projecto de digitalização da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, que começou em 1991 e atualmente contém 11 milhões de documentos em linha.
Os seus responsáveis afirmam que a BDM está sobretudo destinada a investigadores, professores e alunos. Mas a importância que reveste esse sítio vai muito além da incitação ao estudo das novas gerações que vivem num mundo audio-visual.



"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo, mas posso fazer alguma coisa. E, por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso"    
Edward Everett Hale

Livro de Ouro da Psicanálise

http://books.google.com.br/books?id=JiEyKy78z7sC&pg=PA467&dq=reich+psican%C3%A1lise&hl=pt-br&ei=0CXATP_mMcSt8Abev9C3Bg&sa=X&oi=book_result&ct=result&resnum=7&ved=0CE4Q6AEwBg#v=onepage&q=reich%20psican%C3%A1lise&f=false

Só as paginas de Winnicott que nao aparecem!

O Senso-comum afeta as estratégias de adaptação de doentes crônicos

altSegundo estudos da Universidade de Granada com pacientes portadores de doenças crônicas, especificamente a Diabetes, a representação cognitiva que os mesmos tem de sua doença afeta no modo de enfrentamento, adaptação e na saúde mental desses pacientes.
O estudo foi conduzido por Marcarena De los Santos Roig com o departamento de Psicologia Social e Metodologia de Ciências do Comportamento da Universidade de Granada e liderado pelo Professor Cristino Pérez Meléndez, o estudo foi projetado para abrir novas perspectivas em ajudar os pacientes com suas habilidades de enfretamento das doenças.
Com o intuito de avaliar como a percepção do senso-comum impacta as estratégias de adaptação de pessoas doentes, eles desenvolveram um teste para medir a representação cognitiva que uma pessoa tinha de sua própria doença.
A amostra do estudo  incluiu 155 pacientes do departamento de endocrinologia do Hospital universitário de San Cecílio, diagnosticados com diabetes tipo 1, foram administrados diferentes testes que indicavam a percepção que os entrevistados tinham sobre sua doença.
A pesquisa revelou que quando um paciente diabético reporta um grande número de sintomas, eles percebem que tem pouco controle sobre a doença e acreditam que ela tem grande impacto em suas vidas,  nesse caso a saúde e as estratégias de adaptação eram piores ou menos desenvolvidas que no grupo com percepções diferentes.
Alternativamente, os pacientes que percebiam que a doença teve um forte impacto nas suas vidas, mas que também acreditaram que tinham algum controle sobre o impacto apresentaram escores mais positivos. Esses pacientes tendem a encarar a sua doença de forma mais ativa, buscando assistência social e aplicação de habilidades comportamentais para enfrentar as dificuldades.
Os pesquisadores observaram que os resultados confirmam a confiabilidade dos escores obtidos na escala desenvolvida para uso no estudo, bem como a sua eficácia. Eles acrescentaram que a ferramenta desenvolvida pela Universidade de Granada é a mais completa e confiável de todos os instrumentos de avaliação existentes.
Fonte: Psychcentral.com
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Imagens violentas dessensibilizam adolescentes

altDe acordo com um estudo de Jordan Grafman e sua equipe de pesquisadores do Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrames dos Estados Unidos, adolescentes submetidos repetidamente a jogos e filmes violentos tornam-se menos sensíveis as experiências de violência na vida real.
A equipe estudou o comportamento de 22 adolescentes do sexo masculino, com idades entre 14 e 17 anos, cada um dos jovens assistiram trechos curtos de filmes, que retratavam cenas violentas. Os clipes foram exibidos em ordem aleatória para os jovens, e estes estavam ligados a um aparelho de ressonância magnética e sensores de condutividade na pele, que media a resposta emocional pela variação elétrica devido ao suor provocado pela resposta emocional.
Os pesquisadores verificaram que, quanto mais tempo os garotos olhavam para as imagens mais violentas, menos reagiam em termos de atividade do Córtex lateral orbifrontal e da condutividade da pele. E quando expostos a imagens com menor grau de violência, os  jovens não mais exibiam nenhum sinal emocional.
Os resultados apontaram que a dessensibilização foi mais evidente entre adolescentes que relataram ser constantemente expostos a imagens violentas em sua rotina, de acordo com as respostas a um questionário que fazia parte da etapa inicial do estudo e que há o perigo dessa dessensibilização tornar  o comportamento violento "naturalizado".
Fonte: Oxford Journals: Social Cognitive and Affective Neuroscience.

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Ofensas futuras causam sentimentos mais intensos que ações passadas, sugere estudo

Domingo, 24 Outubro 2010 13:51

As pessoas sentem-se piores a respeito de uma transgressão que virá a acontecer no futuro do que uma identica que ocorreu no passado, de acordo com uma nova pesquisa da University of Chicago Booth School of Business.
Pensar em eventos futuros tende a agitar mais as emoções do que naqueles do passado, afirmou Eugene Caruso, um professor assistente de ciências do comportamento da Chicago Booth, lider da pesquisa que apareceu recentemente no Journal of Experimental Psychology: general.
Em um dos experimentos do estudo, os participantes foram inqueridos acerca de seus sentimentos sobre uma máquina de vender refresco que aumenta automaticamente os preços em periodos mais quentes. Quando lhes foi dito que a máquina de refresco seria testada nos meses seguintes os participantes sentiram mais fortemente que o ajuste de preços seria injusto comparado com outro grupo a quem foi dito que a máquina de refresco já havia sido testada nos messes anteriores.
As pessoas também estariam mais propensas a achar que uma ofensa futura merece uma punição mais áspera, segundo resultado de outro experimento do mesmo estudo.
Que o futuro evoque respostas emocionais mais intensas também se aplicaria a boas ações. Os resultados de outro experimento mostram que uma grande doação de caridade faz as pessoas se sentirem melhor, e qualificar a doação como mais generosa quando seria feito no futuro do que quando foi feita no passado.
Por que então o futuro seria mais sugestivo do que o passado? Em geral, as pessoas respondem a situações futuras com emoções mais aumentadas como uma forma de prepará-las para a ação, segundo Caruso. Assim, embora eles realmente não tenham controle sobre algo que ainda irá acontecer - como experimentos do estudo mostram - essa resposta "aprendida" ao futuro persiste.
Além disso, as pessoas tendem a racionalizar e tirar sentido das experiências emocionais. Uma vez que os eventos tenham passado, eles se tornam ordinários e as emoções associadas a eles menos extremas.
Se um dano passado é de fato percebido como menos severo do que um futuro, então uma consequência perversa é que as injustiças passadas irão encontrar, geralmente, uma punição menos severa do que uma transgressão futura.
Assim, aqueles que procuram se comportar sem ética podem tirar proveito do conhecimento de que as pessoas tendem a perdoar transgressões passadas mais severas do que as futuras. Isso pode ser aplicado a indivíduos, empresas ou governos que decidem se engajar em comportamentos de risco ou anti-ético com a expectativa de que as conseqüências serão menos graves uma vez que suas ações foram realizadas.
Uma companhia de cigarros, por exemplo, que quer lançar um novo produto potencialmente nocivo, mas rentáveis, pode chegar à conclusão que é melhor agir e lidar com as conseqüências após o fato. Embora as conseqüências de qualquer ação antiética possa ser severa, quem irá avaliar a decisão uma vez que passou pode julgá-la com menos rigor do que aqueles que a contemplem antes que ela tenha começado.

Referência: Eugene M. Caruso. When the future feels worse than the past: A temporal inconsistency in moral judgment.. Journal of Experimental Psychology: General, 2010; DOI: 10.1037/a0020757

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sábado, 23 de outubro de 2010

Entrevista com Marilena Chauí

Marilena Chauí: "Serra é versão empobrecida de FHC"
Claudio Leal
Do Rio de Janeiro
A professora de Filosofia, Marilena Chauí, 69 anos, foi uma das intelectuais mais entusiasmadas no ato de apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT), no Teatro Oi Casa Grande, no Rio de Janeiro, segunda-feira à noite (18). No púlpito, puxou um santinho do adversário José Serra (PSDB) e criticou o uso de uma mensagem religiosa ("Jesus é a verdade e a justiça") na propaganda política. "É religiosamente obscena", atacou.
Militante histórica do PT, Marilena retornou aos verbos de campanha depois que a sua candidata passou a rebater ataques morais e religiosos. Nesta entrevista a Terra Magazine, após a manifestação de artistas e de intelectuais, ela afirma que Serra é uma "versão empobrecida" do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
- Esse discurso religioso foi uma maneira de desconversar. Ele não tem um projeto para o Brasil. Ele é a versão empobrecida do horror que foi Fernando Henrique Cardoso e, por falta de um projeto real para o Brasil, eles encontraram uma maneira de desconversar.
Para Marilena Chauí, o governo Lula não se distanciou dos intelectuais petistas. O manifesto pró-Dilma, sustenta a professora da USP, "é a retomada do vigor da esquerda". Só não se reuniram antes porque "não tinham que gritar contra nada".
- A nossa presença foi difusa no interior nas várias áreas institucionais do governo. O que eu diria, é: o que nós tivemos hoje foi uma coisa que fazia tempo que a gente não fazia. Mas é porque fazia tempo que não tinha que gritar contra nada, reunir toda essa lindíssima história brasileira.
Confira a entrevista.
Terra Magazine - Ao discursar no ato de artistas e intelectuais que apoiam Dilma, a senhora mostrou e criticou um santinho de Serra, com a frase "Jesus é a verdade e a justiça". Como a senhora avalia a entrada de temas religiosos na campanha?
Marilena Chauí - Olha, esse discurso religioso foi uma maneira de desconversar. Ele não tem um projeto para o Brasil. Ele é a versão empobrecida do horror que foi Fernando Henrique Cardoso e, por falta de um projeto real para o Brasil, eles encontraram uma maneira de desconversar. Primeiro, foi "Dilma é guerrilheira". Não deu certo. Depois foi "Dilma e Erenice". Não deu certo. Agora é Dilma e o aborto. E ele, protetor da sociedade brasileira. É um escândalo, um escândalo. Sobretudo, o que eu acho mais grave, ele está fazendo essa operação através da TFP (Tradição, Família e Propriedade) e da Opus Dei. Nós temos uma pessoa que foi de esquerda, trazendo pela porta da frente aqueles que fizeram a ditadura no Brasil. Trazendo os produtores, os autores da ditadura brasileira. Trazendo pela porta da frente essa conversa religiosa. Isso é inadmissível. Isso é um escárnio. É tripudiar as nossas lutas. É tripudiar a memória. É tripudiar os mortos, os desaparecidos, os torturados. Isso é um escárnio, é um deboche!
Mas o PSDB acusa o PT de fazer também terrorismo com o tema das privatizações, já que Dilma afirma que eles querem privatizar o pré-sal. Não ocorre isso?
Ah, não, não, eles não têm um caráter privatista... A política econômica neoliberal, você sabe, não tem nada a ver com privatização... A ideia do Estado mínimo, a ideia do enxugamento, a ideia de que o Estado não tem que se encarregar dos direitos, mas apenas de serviços, e que o Estado não tem nenhuma obrigação de intervir diretamente na economia, não são princípios neoliberais... Não são princípios que foram adotados pelo PSDB... Não são os princípios que regeram a política do FHC e do Serra em São Paulo, no pouquinho que ele ficou na Prefeitura, no pouquinho que ele ficou no governo do Estado! Ele tem essa peculiaridade. Um homem que foi eleito senador e não cumpriu o mandato. Eleito prefeito, não cumpriu o mandato. Eleito governador, não cumpriu o mandato. Ele é o homem dos desmandatos.
O que esse ato de intelectuais e artistas representa para a campanha de Dilma?
Ele é a retomada do vigor da esquerda, do vigor de uma trajetória histórica de lutas pela democracia, de lutas pela vida republicana, de lutas pelos direitos, de lutas pelas igualdades, pela justiça. É o coroamento de um processo de dignidade dos brasileiros.
Pode significar uma retomada da participação dos intelectuais dentro do PT? Há essa sensação de que eles não estiveram tão integrados ao governo de Lula e deveriam estar, pelo que representaram na história do PT.
Não acho que houve distância entre os intelectuais e o governo. É que os intelectuais participaram de setores importantes da participação popular. Nas câmaras de direitos humanos, nas câmaras de economia solidária, nas câmaras de ecologia, no Bolsa Família nem se fala, no Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar)... Por exemplo, eu participei do Conselho Nacional de Educação - e, como eu, inúmeros petistas, professores... A nossa presença foi difusa no interior das várias áreas institucionais do governo. O que eu diria, é: o que nós tivemos hoje foi uma coisa que fazia tempo que a gente não fazia. Mas é porque fazia tempo que não tinha que gritar contra nada, reunir toda essa lindíssima história brasileira.
A senhora sempre faz críticas às posições da imprensa. Como ela se comporta no processo eleitoral?
Eu sou crítica da mídia como um todo. Em primeiro lugar, o fato de ela ser um monopólio de quatro famílias e que identifique a liberdade de pensamento e de expressão com os lucros dessas famílias no mercado. É uma destruição da noção de liberdade de pensamento e de expressão. Eu tenho dito que aqueles que defendem, verdadeiramente, a liberdade de pensamento e de expressão têm como obrigação fazer a crítica da mídia e recusar a imposição que a mídia nos faz. E eu acho a coisa mais maravilhosa, mais perfeita, o que aconteceu com a (psicanalista) Maria Rita Kehl. Quer dizer, foi esse jornal, o Estado de S. Paulo, que iniciou a cruzada contra o "partido autoritário, totalitário, que impedia a liberdade de expressão". Ele encabeçou essa campanha. E na hora que Maria Rita Kehl escreve uma opinião que discorda da linha editorial do jornal, eles demitem a Maria Rita! Em nome do quê? Então, é preciso fazer a crítica.

Carta para o Chico Buarque


José Danon

Chico, você foi, é e será sempre meu herói. Pelo que você foi pelo que
você é e pelo que creio que continuará sendo. Por isso mesmo, ao ver
você declarar que vai votar na Dilma “por falta de opção”, tomei a
liberdade de lhe apresentar o que, na opinião do seu mais devoto e
incondicional admirador, pode ser uma opção.

Eu também votei no Lula contra o Collor. Tanto pelo que representava o
Lula como pelo que representava o Collor. Eu também acreditava no
Lula. E até aprendi várias coisas com ele, como citar ditos da mãe.
Minha mãe costumava lembrar a piada do bêbado que contava como se
tinha machucado tanto. Cambaleante, ele explicava: “Eu vi dois touros
e duas árvores, os que eram e os que não eram. Corri e subi na árvore
que não era aí veio o touro que era e me pegou.” Acho que nós votamos
no Lula que não era aí veio o Lula que era e nos pegou.

Chico, meu mestre, acho que nós, na nossa idade, fizemos a nossa
parte. Se a fizemos bem feita ou mal feita, já é uma outra história.
Quando a fizemos, acreditávamos que era a correta. Mas desconfio que
nossa geração não foi tão bem-sucedida, afinal. Menos em função dos
valores que temos defendido e mais em razão dos resultados que temos
obtido. Creio que hoje nossa principal função será a de disseminar a
mensagem adequada aos jovens que vão gerenciar o mundo a partir de
agora. Eles que façam mais e melhor do que fizemos, principalmente
porque o que deixamos para eles não foi grande coisa. Deixamos um
governo que tem o cinismo de olimpicamente perdoar os “companheiros
que erraram” quando a corrupção é descoberta.

Desculpe, senhor, acho que não entendi. Como é mesmo? Erraram? Ora,
Chico. O erro é uma falha acidental, involuntária, uma tentativa
frustrada ou malsucedida de acertar. Podemos dizer que errou o
Parreira na estratégia de jogo, que erramos nós ao votarmos no Lula,
mas não que tenham errado os zésdirceus, os marcosvalérios, os
genoinos, dudas, gushikens, waldomiros, delúbios, paloccis, okamottos,
adalbertos das cuecas, lulinhas, beneditasdasilva, burattis,
professoresluizinhos, silvinhos, joãopaulocunhas, berzoinis,
hamiltonlacerdas, lorenzettis, bargas, expeditovelosos, vedoins,
freuds e mais uma centena de exemplares dessa espécie tão abundante,
desafortunadamente tão preservada do risco de extinção por seu
tratador. Esses não erraram. Cometeram crimes. Não são desatentos ou
equivocados. São criminosos. Não merecem carinho e consolo, merecem
cadeia.

Obviamente, não perguntarei se você se lembra da ditadura militar. Mas
perguntarei se você não tem uma sensação de déjà vu nos rompantes de
nosso presidente, na prepotência dos companheiros, na irritação com a
imprensa quando a notícia não é a favor. Não é exagero, pergunte ao
Larry Rother do New York Times, que, a propósito, não havia publicado
nenhuma mentira. Nem mesmo o Bush, com sua peculiar e texana soberba,
tem ousado ameaçar jornalistas por publicarem o que quer que seja.
Pergunte ao Michael Moore. E olhe que, no caso do Bush, fazem mais que
simples e despretensiosas alusões aos seus hábitos ou preferências
alcoólicas no happy hour do expediente.

Mas devo concordar plenamente com o Lula ao menos numa questão em
especial: quando acusa a elite de ameaçá-lo, ele tem razão. Explica o
Aurélio Buarque de Hollanda, seu tio, que elite, do francês élite,
significa “o que há de melhor em uma sociedade, minoria prestigiada,
constituída pelos indivíduos mais aptos”. Poxa! Na mosca. Ele sabe que
seus inimigos são as pessoas do povo mais informadas, com capacidade
de análise, com condições de avaliar a eficiência e honestidade de
suas ações. E não seria a primeira vez que essa mesma elite faz esse
serviço. Essa elite lutou pela independência do Brasil, pela
República, pelo fim da ditadura, pelas diretas-já, pela defenestração
do Collor e até mesmo para tirar o Lula das grades da ditadura em
1980, onde passou 31 dias. Mas ela é a inimiga de hoje. E eu acho que
é justamente aí que nós entramos.

Nós, que neste país tivemos o privilégio de aprender a ler, de comer
diariamente, de ter pais dispostos a se sacrificar para que pudéssemos
ser capazes de pensar com independência, como é próprio das elites - o
que, a propósito, não considero uma ofensa -, não deveríamos deixar
como herança para os mais jovens presentes de grego como Lula, Chávez,
Evo Morales, Fidel - herói do Lula, que fuzila os insatisfeitos que
tentam desesperadamente escapar de sua “democracia”. Nossa herança
deveria ser a experiência que acumulamos como justo castigo por
admitirmos passivamente ser governados pelo Lula, pelo Chávez, pelo
Evo e pelo Fidel, juntamente com a sabedoria de poder fazer dessa
experiência um antídoto para esse globalizado veneno. Nossa melhor
herança será o sinal que deixaremos para quem vem depois, um claro
sinal de que permanentemente apoiaremos a ética e a honestidade e
repudiaremos o contrário disto. Da mesma forma que elegemos o bom,
destronamos o ruim, mesmo que o bom e o ruim sejam representados pela
mesma pessoa em tempos distintos.

Assim como o maior mal que a inflação causa é o da supressão da
referência dos parâmetros do valor material das coisas, o maior mal
que a impunidade causa é o da perda de referência dos parâmetros de
justiça social. Aceitar passivamente a livre ação do desonesto é ser
cúmplice do bandido, condenando a vítima a pagar pelo malfeito. Temos
opção. A opção é destronar o ruim. Se o oposto será bom, veremos
depois. Se o oposto tampouco servir, também o destronaremos. A nossa
tolerância zero contra a sacanagem evitará que as passagens
importantes de nossa História, nesse sanatório geral, terminem por
desbotarem na memória de nossas novas gerações.

Aí, sim, Chico, acho que cada paralelepípedo da velha cidade, no dia 3
de outubro, vai se arrepiar.

Seu admirador número 1,

Zé Danon

José Danon é economista e
consultor de empresas

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Consumo de álcool dá mais prazer aos homens do que às mulheres, confirma estudo

homens e o consumo de alcoolJá é de conhecimento comum o fato de que homens possuem propensão duas vezes maior que mulheres a desenvolver alcoolismo, mas até agora a base biológica que contribui para esta diferença de vulnerabilidade permanecia obscura.
Em um estudo publicado no jornal Biological Psychiatry, pesquisadores das universidades de Colúmbia e Yale acreditam quem a dopamina é o fator chave influenciando essa diferença de gênero.
Os cientistas estudaram homens e mulheres em idade colegial e que bebem de forma social, realizando em laboratório um teste de consumo de álcool.
Após consumir uma bebida alcoólica ou não alcoólica, cada participante submeteu-se a um escanemanto específico em um PET (Positron Emission Tomography), uma técnica de imagem que pode medir a quantidade de liberação de dopamina induzida pelo álcool.
A dopamina tem múltiplas funções no cérebro, mas se destaca nesse contexto por seus efeitos agradáveis quando liberadas por experiências recompensadoras, como sexo ou drogas.
A despeito do consumo similar de álcool, os homens tiveram liberações de dopamina bem mais elevadas que as mulheres.
Este aumento foi encontrado no estriado ventral, uma área cerebral fortemente associada ao prazer, reforço e formação de vícios.
"Em homens, a liberação maior de dopamina também tem uma forte associação com efeitos subjetivos positivos da intoxicação alcoólica" explicou a Dra. Nina Urban, correspondente autora deste estudo.
"Isto pode contribuir com as propriedades reforçadoras iniciais do álcool e com o risco da formação do hábito."
Dra. Anissa abi-Dargham, autora sênior deste projeto, nota que "outra observação importante deste estudo é o declínio da liberação de dopamina induzida pelo álcool com a repetição de episódios de consumo elevado. Isto pode ser um dos indicadores do desenvolvimento de tolerância ou da transição para o hábito."
Este achado indica que a capacidade do álcool de estimular a liberação de dopamina pode desempenhar um papel importante e complexo em seus efeitos de recompensa e responsabilidade pelo abuso em seres humanos.
Esta identificação de um mecanismo neuroquímico in vivo que pode ajudar a explicar a diferença de sexo no alcoolismo é um passo importante na pesquisa do alcoolismo.
Fonte: psychcentral.com/

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

33 MINEIROS BRASLEIROS PRESOS EM MINA.



Um grupo de 33 mineiros BRASILEIROS fica preso em uma mina a 700 metros de profundidade.

1) O Governo brasileiro cria uma comissão supra-partidária para iniciar o resgate, incluindo 25 membros da situação e 19 da oposição. Cada membro com direito a 5 assessores e dois secretários. Os trabalhos atrasaram três meses, porque não houve acordo para nomear o presidente da comissão.

2) Como as despesas não estavam previstas, o Governo criou uma CPMF (Contribuição Provisória para Mineiros Soterrados), que, embora provisória, tem vigência prevista até 2020.

3) O Chile ofereceu-se para emprestar os equipamentos utilizados no salvamento daquele pais, mas a carga ficou retida na alfândega brasileira por mais de três meses. O chefe da fiscalização somente os liberou depois do pagamento de um DARF emitido pela RFB no BB, como estes estavam em greve, esperaram acabar a greve, depois da promessa do governo em aumentá-los.

4) Depois, os equipamentos ficaram parados na estrada brasileira por quase dois meses, pois o MST havia feito uma invasão e bloqueado a rodovia.

5) O consulado brasileiro, em Santiago, demorou dois meses para conceder visto de entrada no Brasil aos chilenos operadores do guindaste e da cápsula de salvamento, pois eles não puderam comprovar fonte de renda no Brasil.

6) Quando finalmente tudo foi "regularizado", o Sindicato Brasileiro dos Operadores de Máquinas entrou na Justiça com uma liminar proibindo o trabalho dos chilenos, pois eles não eram sindicalizados.

7) Como a Justiça brasileira é bastante ágil, a liminar foi "prontamente" derrubada em seis meses e foi permitido o trabalho dos chilenos.

8) Quando o guindaste desce a cápsula de salvamento, o cabo de aço se rompe, pois haviam comprado um cabo de terceira qualidade, vindo da China, embora a preço de euro.

9) Criou-se uma CPI para levantar as responsabilidades. Depois de quatro meses de discussão, acabou sendo arquivada pelo Conselho de Ética do Senado.

10) FINALMENTE, depois de dois anos e meio, chegou o dia do primeiro resgate.

SURPRESA! O resgatado é o único que ficou preso na mina, pois os outros 32 eram funcionários "fantasmas" e nunca tinham entrado nela.

11) No discurso de saudação ao mineiro resgatado, Lula, em cujo governo o resgate tinha se iniciado, enche o peito e afirma: "Nunca antes neste país...".

12) O primeiro pedido do resgatado foi um jornal, pois precisava se atualizar. Mas, quando ele lê as manchete, pede para ser devolvido às profundezas da mina.

Explicação: Leu que a Dilma estava governando o Brasill!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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terça-feira, 5 de outubro de 2010

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