domingo, 29 de agosto de 2010

O que é Psicopatia?

Um termo bem moderninho. Já ouvi falar na boca de várias pessoas como uma "giria" que o pessoal usa para dizer que a pessoa é anti-social. Mais sem nem saber o que estão falando.



"O termo técnico que define Psicopatia com mais precisão seria Transtorno de Personalidade Anti-social. São as ditas “sociopatias”. É um distúrbio de grande complexidade no qual o indivíduo não consegue deixar de agir de maneira agressiva, predatória, provocativa ou contrária ao construto social. Além disso, ele não tem a propriedade de sentir remorso pelo sofrimento alheio. O fato de estar enquadrado como Transtorno Psiquiátrico de Personalidade não o livra de culpabilidade pelos seus atos. A própria intervenção terapêutica sobre os impulsos anti-sociais desses indivíduos inclui a sensibilização para as conseqüências de seus atos e para que se impliquem na moldagem de seu autocontrole.



FONTE: http://www.espacoholos.com.br/duvidas_interna.aspx?id=53

O autismo não tem cura, mais é tratavel - Ajudando no Diagnostico

FONTE: http://www.acessa.com/infantil/arquivo/noticias/2010/06/12-autismo/

Projeto de Lei PL 492/09

Um projeto para melhorar o difícil dia a dia de quem tem filho autista


Só pais ou parentes próximos sabem quantos cuidados exige uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O autismo – termo pelo qual o problema é mais conhecido – é um transtorno invasivo do desenvolvimento, ou seja, algo que faz parte da constituição do ser humano e afeta a sua evolução. Caracteriza-se por alterações na interação social, na comunicação e no comportamento.

Apresentei à Câmara o Projeto de Lei PL 492/09 que, entre outras ações, propõe a abertura de vagas nas instituições públicas municipais de saúde especializada para todos que dela necessitarem e a utilização de métodos pedagógicos mais adequados para o aprendizado dessas crianças.

A superintendente da AMA – Associação de Amigos do Autista, Ana Maria Serrajordia Ros de Mello, afirma que “a proposta deste projeto está de parabéns por ser uma iniciativa de apoio a uma causa que necessita mesmo de apoio, pois está ainda bastante desamparada. O autismo necessita de tratamento individualizado e especializado e, portanto, requer capacitação de profissionais e recursos financeiros. Isto faz com que existam poucas instituições privadas de atendimento ao autismo. Ultimamente, o governo tem dado passos que geraram importantes avanços”.

http://www.antoniocarlosrodrigues.blog.br/um-projeto-para-melhorar-o-dificil-dia-a-dia-de-quem-tem-filho-autista/

Autismo pode estar ligado a poluição?

Pais apelam a Congresso dos EUA

Mary e Steve Moen lutaram durante anos para conseguir que seu filho Max, agora com dez anos, tivesse a ajuda necessária para lidar com problemas comportamentais e sociais trazidos pelo autismo. Ontem, Mary foi ouvida por um subcomitê de saúde infantil do Senado dos EUA. O subcomitê quer uma pesquisa sobre as ligações entre fatores ambientais e o desenvolvimento de doenças como autismo e déficit de atenção.

O doutor Bruce Lanphear, professor adjunto do Centro Médico Infantil de Cincinnati, disse ao comitê que seriam necessárias mais pesquisas sobre o papel do ambiente no desenvolvimento dos males. "As exposições a substâncias tóxicas no ambiente, como chumbo, tabaco e mercúrio, vem sendo consistentemente mais ligadas a altas taxas de danos intelectuais e a problemas de comportamento, como o deficit de atenção", disse ele. Mas, ele afirmou, não há um corpo de estudo que apóie solidamente estas suposições, segundo a ABC News.

Fonte: //planetasustentavel.abril.com.br/blog/planetaurgente/autismo-pode-estar-ligado-poluicao-254918_post.shtml

autistas e mercado de trabalho

Publicado em 20/08/2010 às 14h36:


ABADS amplia rede de atuação com
foco em autistas e mercado de trabalho
Antiga Pestalozzi de São Paulo já conseguiu emprego para mais de cem deficientes

Em comemoração à Semana do Deficiente Físico, começou nesta sexta-feira (20) o 8º ciclo de palestras na área da Deficiência Intelectual da ABADS (Associação Brasileira de Assistência e Desenvolvimento Social), antiga Sociedade Pestalozzi de São Paulo, na capital paulista.

O evento anual, que acontece até este sábado (21) em São Paulo, marca uma nova etapa na instituição, que é referência na formação educacional e de saúde de crianças e jovens com deficiência intelectual. Segundo a presidente da ABADS, Grace Pereira, a novidade é marcada pelo aumento do leque de atuação e da proposta do grupo, que ampliou o atendimento aos autistas e mudou sua razão social procurando expandir suas ações de maneira nacional.

- A Pestalozzi mudou sua razão social porque estamos ampliando nosso leque de atuação, atendendo aos autistas.

O coordenador pedagógico Fábio de Oliveira, que trabalha com as crianças autistas há pelo menos um ano, data do começo do atendimento pedagógico voltado a eles na instituição, cria programas de ensino individuais para cada aluno, com o intuito de direcioná-los à sala mais adequada ao seu grau cognitivo e comportamental.

- Para diagnosticar uma pessoa com autismo tem que se observar o comportamento. Se o indivíduo não responde a estímulos quando são chamados e no caso de crianças que parecem surdas e que não engatinham, é crucial procurar um atendimento personalizado.

A ABADS tem pré-escola e ensino fundamental de 1ª a 4 ª série, oficinas pedagógicas, atividades esportivas, laboratório de informática e aulas de fisioterapia, fonoaudiologia e consultas com neurologista, voltadas para pessoas com até 22 anos.

Essas aulas foram fundamentais para o filho da funcionária pública Beatriz Rodrigues de Melo Oliveira, de 38 anos, que tem Síndrome de Down, aprender a andar e a falar. Durante a aula de fisioterapia, Luís Felipe Rodrigues de Melo Oliveira, de três anos, brinca no escorregador como se nunca tivesse tido dificuldade de se locomover.

- Ele evoluiu muito depois das aulas, está falando e andando, mesmo com alguma dificuldade.

Mercado de trabalho

A instituição já inseriu 119 jovens no mercado de trabalho por meio de seu programa de emprego apoiado. Um consultor faz a ponte entre os jovens alunos e as empresas que oferecem as vagas. De acordo com a presidente da ABADS, o programa é indicado aos alunos maiores de 16 anos, sem restrição de idade superior.

- Temos um resultado muito positivo em relação aos nossos aprendizes. Vendo esses fatos, toda a diretoria concordou que não faz mais sentido usar a marca Pestalozzi porque ela está ligada à integração social, o que não deixa de ser a base da instituição, mas agora queremos integrar também o mercado de trabalho.

Dois alunos estudantes do 4º nível (semelhante ao 4º ano do ensino fundamental) são exemplos. Rafael Malfi trabalha em restaurante fast-food, enquanto Regiane Teixeira é empacotadora de uma grande rede de supermercados. A instituição atende ao pelo menos 700 pessoas gratuitamente e tem uma fila de mais de 1.500 que esperam por uma vaga.

A cerimônia de abertura contou ainda com a presença da secretaria do Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Linamara Rizzo Battistela, entre outros secretários municipais e seus suplentes. Para a secretaria, a ABADS tem papel importante na inserção dos deficientes na sociedade.

- É na escola que a gente derruba os paradigmas. A experiência de viver em uma instituição é muito importante, abre as portas para a sociedade. Mas o dia em que crianças que não têm deficiência puderem frequentar essas escolas será muito importante. Ao participar dessas instituições, a inclusão se materializa, mas elas precisam avançar além do atendimento às pessoas com deficiência. A Pestalozzi tem dado mostras de como é possível fazer a inclusão social e mudar a história.



FONTE: http://noticias.r7.com/saude/noticias/abads-amplia-rede-de-atuacao-com-foco-em-autistas-e-mercado-de-trabalho-20100820.html

o que é Autismo?

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O que é ser Autista??? Você com certeza já deve ter ouvido esse termo em algum lugar. Muitos filmes falam do autista, um dos mais famosos foi "Ray-man", onde Tom Cruise descobre que tem um irmão autista (Dustin Roffman). Ele faz descobertas fascinantes sobre o irmão com o passar do filme, mas também aprende mais sobre como lidar com as diferenças e com o próprio ser humano.

Finalmente, o que será esse grande mistério da mente humana, que conhecemos como o nome de "autismo"?
O autismo é uma alteração cerebral uma desordem que compromete o desenvolvimento psiconeurológico e afeta a capacidade da pessoa se comunicar, compreender e falar, afeta seu convivio social. O autismo infantil é um transtorno do desenvolvimento que manifesta-se antes dos 3 anos de idade, e é mais comum em meninos que em meninas e não necessáriamente é acompanhado de retardo mental pois existem casos de crianças que apresentam inteligência e fala intactas. A palavra "autismo", atualmente pode ser associada a diversas síndromes, o que aumenta a possibilidade do autista ser considerado portador de deficiência mental. É um transtorno que ultrapassa as barreiras geográficas e sociais, pois ocorre em diversas áreas do mundo e classes sociais. Infelizmente não existe, ainda uma causa determinada, o que o faz ser alvo de estudos em diversos países.
Os sintomas variam amplamente e manifestam-se de diversas formas, variando do mais leve ao mais alto comprometimento. Em cooperação internacional, os especialistas concordaram em usar alguns critérios de comportamento para diagnosticar o autismo. Atualmente há duas publicações que descrevem os sintomas que levam ao diagnóstico da pessoa autista. Uma é o Manual de Diagnóstico e Estatística de Distúrbios Mentais (DSM-IV), da Associação Psiquiátrica Americana ; e a outra é a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), publicada pela Organização Mundial de Saúde.

O que é?

É uma alteração cerebral que afeta a capacidade da pessoa se comunicar, estabelecer relacionamentos e responder apropriadamente ao ambiente. Algumas crianças apesar de autistas apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam também retardo mental, mutismo ou importantes retardos no desenvolvimento da linguagem. Alguns parecem fechados e distantes outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Características comuns

*Não estabelece contado com os olhos
*Parece surdo
*Pode começar a desenvolver a linguagem mas repentinamente isso é completamente interrompido sem retorno.
*Age como se não tomasse conhecimento do que acontece com os outros *Ataca e fere outras pessoas mesmo que não exista motivos para isso
*É inacessível perante as tentativas de comunicação das outras pessoas.
*Ao invés de explorar o ambiente e as novidades restringe-se e fixa-se em poucas coisas. *Apresenta certos gestos imotivados como balançar as mãos ou balançar-se
*Cheira ou lambe os brinquedos
*Mostra-se insensível aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente.

Muitas vezes o início é normal, quando bebê estabelece contato visual, agarra um dedo, olha na direção de onde vem uma voz e até sorri. Contudo, outras crianças apresentam desde o início as manifestações do autismo. A mais simples troca de afeto é muito difícil, como, por exemplo, o próprio olhar nos olhos que é uma das primeiras formas de estabelecimento de contato afetivo. Toda manifestação de afeto é ignorada, os abraços são simplesmente permitidos mas não correspondidos. Não há manifestações de desagrado quando os pais saem ou alegria quando volta para casa. As crianças com autismo levam mais tempo para aprenderem o que os outros sentem ou pensam, como, por exemplo, saber que a outra pessoa está satisfeita porque deu um sorriso ou pela sua expressão ou gesticulação. Além da dificuldade de interação social, comportamentos agressivos são comuns especialmente quando estão em ambientes estranhos ou quando se sentem frustradas.

Os pais são os primeiros a notar algo diferente nas crianças com autismo. O bebê desde o nascimento pode mostrar-se indiferente a estimulação por pessoas ou brinquedos, focando sua atenção prolongadamente por determinados itens. Por outro lado certas crianças começam com um desenvolvimento normal nos primeiros meses para repentinamente transformar o comportamento em isolado. Contudo, podem se passar anos antes que a família perceba que há algo errado. Nessas ocasiões os parentes e amigos muitas vezes reforçam a idéia de que não há nada errado, dizendo que cada criança tem seu próprio jeito. Infelizmente isso atrasa o início de uma educação especial, pois quanto antes se inicia o tratamento, melhor é o resultado.Não há testes laboratoriais ou de imagem que possam diagnosticar o autismo. Assim o diagnóstico deve feito clinicamente, pela entrevista e histórico do paciente, sempre sendo diferenciado de surdez, problemas neurológicos e retardo mental. Uma vez feito o diagnóstico a criança deve ser encaminhada para um profissional especializado em autismo, este se encarregará de confirmar ou negar o diagnóstico. Apesar do diagnóstico do autismo não poder ser confirmado por exames as doenças que se assemelham ao autismo podem. Assim vários testes e exames podem ser realizados com a finalidade de descartar os outros diagnósticos. Dentre vários critérios de diagnóstico três não podem faltar: poucas ou limitadas manifestações sociais, habilidades de comunicação não desenvolvidas, comportamentos, interesses e atividades repetitivos. Esses sintomas devem aparecer antes dos três anos de idade.

Ainda não existe um tratamento adequado ainda especificamente para o autismo, o prognóstico irá depender da dedicação dos profissionais que irão tratar dele, bem como a participação da família em todo o processo.

Vários são os sites que se encontra na internet sobre autismo, alguns são bastantes interessantes, vc pode dar uma olhada e escolher as diversas informações.



FONTE: http://psiscc.blogspot.com/2007/10/autismo.html

Toxinas causam autismo?

Um texto jornalístico, fonte via Yahoo, peguei no espaço holos,


Aponta o caso das toxinas terem ou não haver com os casos de autismo, e concluindo nada é certo, mais é enganoso.
Fala da presença de químicos, o cuidado com produtos pessoais como fragrâncias, a não ser que eles sejam livres de ftalatos. Caso de crianças e mulheres grávidas - evitar a maioria dos plásticos com indicação 3, 6 e 7 no fundo da embalagem, pois são aqueles associados a toxinas potencialmente prejudiciais.

 
"O autismo foi identificado pela primeira vez em 1943 num nebuloso jornal médico. Desde então, ele se tornou uma aflição assustadoramente comum.

Os Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos reportaram recentemente que distúrbios do autismo hoje afetam quase 1% das crianças.

Nas últimas décadas, outros distúrbios do desenvolvimento também parecem ter se proliferado, junto com certos tipos de câncer em crianças e adultos.

Por quê? Ninguém sabe ao certo.

Essas condições constituem um enorme fardo à saúde. Suspeitas de que um culpado disso seriam substâncias químicas no ambiente estão ganhando corpo.

Um artigo publicado online no jornal médico "Current Opinion in Pediatrics" torna isso explícito. O artigo cita "estudos historicamente importantes que especificamente ligam o autismo a exposições ambientais sofridas no pré-natal".

O texto diz que "a probabilidade é alta" de que muitos químicos "tenham potencial de causar danos ao cérebro em desenvolvimento e produzir distúrbios neurológicos e de desenvolvimento".

O autor não é um excêntrico natureba, mas o próprio Dr. Philip J. Landrigan, professor de pediatria da Mount Sinai School of Medicine, em Nova York, e presidente do departamento de medicina preventiva da faculdade.

Embora seu artigo esteja repleto de linguagem cautelosa, Landrigan conta que está cada vez mais confiante de que o autismo e outras condições sejam, em parte, resultado do impacto de químicos no cérebro enquanto ele está sendo formado.

"O centro da questão é o desenvolvimento cerebral", diz ele. "Se os bebês são expostos ainda no útero ou logo após o nascimento a químicos que interferem no desenvolvimento do cérebro, as consequências duram a vida toda".

Preocupações envolvendo toxinas no ambiente costumavam ser uma visão marginal. Porém, o alarme está se direcionando ao mainstream médico. Toxicologistas, endocrinologistas e oncologistas parecem ser os mais preocupados.

Uma das incertezas é em que grau o aumento reportado no autismo simplesmente reflete um diagnóstico mais comum do que antes poderia ser chamado de retardo mental. Há componentes genéticos para o autismo (gêmeos idênticos têm maior probabilidade de compartilhar o autismo do que fraternos), mas a genética explica apenas cerca de um quarto dos casos de autismo.

Suspeitas de toxinas surgem em parte porque estudos descobriram que grupos desproporcionais de crianças desenvolvem autismo depois de terem sido expostas no útero a medicamentos como talimida (sedativo), misoprostol (remédio de úlcera) e ácido valpróico (anticonvulsivo).

Das crianças nascidas de mulheres que tomaram ácido valpróico no início da gravidez, 11% eram autistas. Em cada caso, os fetos parecem mais vulneráveis a essas drogas no primeiro trimestre da gravidez, às vezes apenas algumas semanas após a concepção.

Um estudo revisado por pares e publicado este ano(2010) no "Environmental Health Perspectives" nos trouxe uma idéia dos riscos. Pesquisadores mediram os níveis de químicos suspeitos chamados ftalatos na urina de mulheres grávidas.

Entre as mulheres com maiores níveis de certos ftalatos (aqueles comumente encontrados em fragrâncias, xampu, cosméticos e esmalte de unha), seus filhos tiveram maior probabilidade de apresentar, anos depois, comportamento perturbado.

Honestamente, esses temas são difíceis para um jornalista. A evidência é técnica, fragmentada e conflitante, e há o perigo de sensacionalizar os riscos.

A disseminação do medo de que a vacina causa autismo - uma teoria desacreditada - talvez tenha tido a conseqüência catastrófica de diminuir o índice de imunização nos Estados Unidos.

Por outro lado, no caso de grandes perigos à saúde dos tempos modernos - mercúrio, chumbo, tabaco, asbesto - os jornalistas foram lentos demais em apertar o botão de alerta.

Na questão da saúde pública, nós da imprensa temos sido mais cães de companhia do que cães de guarda. Numa época em que muitas pessoas ainda usam recipientes de plástico para colocar alimentos no micro-ondas, empalidecendo toxicologistas, precisamos acelerar a pesquisa, a regulamentação a e proteção ao consumidor.

"Há doenças que estão aumentando na população sem causa aparente", disse Alan M. Goldberg, professor de toxicologia da Bloomberg School of Public Health da Johns Hopkins University. "O câncer de mama, de próstata e o autismo são três exemplos.

O potencial é que as doenças continuem aumentando devido à presença de químicos no ambiente. O princípio da precaução sugere que nós deveríamos ter cuidado com produtos pessoais como fragrâncias, a não ser que eles sejam livres de ftalatos.

E faz sentido - particularmente no caso de crianças e mulheres grávidas - evitar a maioria dos plásticos com indicação 3, 6 e 7 no fundo da embalagem, pois são aqueles associados a toxinas potencialmente prejudiciais.

© 2010 New York Times News Service Tradução: Gabriela d‘Ávila

Fonte: Yahoo Notícias
http://www.espacoholos.com.br/noticias_interna.aspx?id=31

Casamento é isso...?

POEMA ESCRITO POR ELE



Que feliz sou eu, meu amor!
 Já, já estaremos casados,

 O café da manhã na cama,
 Um bom suco e um pão torrado

Com ovos bem mexidinhos
 Tudo pronto bem cedinho
 Depois irei para o trabalho
 E você para o mercado
 Daí você corre pra casa
 Rapidinho arruma tudo
 E corre pro seu trabalho
 Para começar o seu turno

 Você sabe que de noite
 Gosto de jantar bem cedo
 De ver você bem bonita
Alegre e sorridente

 Pela noite minisséries
Cineminha bem barato
Nada, nada de shoppings
 Nem de restaurantes caros

 Você vai cozinhar pra mim
 Comidinhas bem caseiras
Pois não sou dessas pessoas
Que gosta de comer besteiras....
 Você não acha, querida
 Que esses dias serão gloriosos?
Não se esqueça, meu amor
Que logo seremos esposos!


POEMA ESCRITO POR ELA


 Que sincero meu amor!
 Que oportunas tuas palavras!
Esperas tanto de mim
 Que me sinto intimidada

 Não sei fazer ovo mexido
 Como sua mãe adorada,

 Meu pão torrado se queima
De cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir
 Até tarde, relaxada

 Ir ao shopping fazer compras
Com o Visa tarja dourada*

 Sair com minhas amigas,
 Comprar só roupa de marca
 Sapatos só exclusivos
 E as lingeries mais caras

 Pense bem, que ainda há tempo
 A igreja não está paga

 Eu devolvo meu vestido
 E você seu terno de gala

 E domingo bem cedinho
 Prá começar a semana,
 Ponha aviso num jornal
Com letras bem destacadas:

 HOMEM JOVEM E BONITO
PROCURA ESCRAVA BEM LERDA
 PORQUE SUA EX-FUTURA ESPOSA
 MANDOU ELE IR À MERDA!



Links sobre Autismo

Links Interessantes

  1. Autismo e Psicologia Clinica de Abordagem Dinâmica numa sala TEACCH
http://redalyc.uaemex.mx/pdf/287/28770216.pdf

  1. É sabido que o autismo é um distúrbio de desenvolvimento, com etiologias múltiplas
(ASSUMPÇÃO, 1995), de origem neurobiológica (GILBERG & COLEMAN, 1992 apud BOSA
& CALLIAS, 2000), não tendo nada a ver com problemas na interação mãe-bebê, com fatores
ambientais, com vacinas e diversas outras hipóteses já levantadas a respeito da doença.
http://www.universoautista.com.br/materia/autismopesquisa.pdf
Um trabalho de pesquisa sobre o autismo – a difícil arte de educar


  1. Um profissional da educação especial, quer seja professor, quer psicólogo, fonoaudiólogo, musicoterapeuta, psiquiatra, etc., vai encontrar aqui informações formais a respeito da síndrome do autismo
http://www.ama.org.br/html/orie_prof.php


  1. http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10663/000435638.pdf?sequence=1

  1. Metodo Son-Rise vídeo
http://www.youtube.com/watch?v=dOyO-trML5k&feature=youtu.be

  1. Camara aprova lei que reconhece autista como deficientes (04/08/2010)
 http://caminhosdoautismo.blogspot.com/2010/08/camara-aprova-lei-que-reconhece.html




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O trabalho dos psicólogos com as crianças autistas

Fundamentação Teorica para o trabalho sobre a Atuação dos Psicologos com crianças especiais.






Destacam-se a importância do psicólogo no tratamento e a eficácia dos recursos psicoterápicos para a melhora de qualidade de vida da criança com a síndrome.


Segundo Bereohff (apud Gauderer,1997), a complexidade do quadro de autismo e as dificuldades encontradas para se desenvolver uma estrutura em sua abordagem enfatizam cada vez mais a necessidade da multidisciplinaridade dos profissionais envolvidos nesse processo.


O psicólogo, com sua formação específica e bem definida, deve estar inserido nesse contexto, sendo também um conhecedor do desenvolvimento humano normal para ter condições de detectar as áreas defasadas e comprometidas. Ele precisa estar muito sensível às observações e relatos da família. O que é sempre orientado as famílias para que evitem todos os profissionais desinformados e desatualizados a fim que possa prejudicar o tratamento.


É fundamental que o psicólogo esteja atualizado com os trabalhos e pesquisas recentes relativos à sua especificidade para orientar a família. A sua sensibilidade diante da criança e do nível de comprometimento desta é importante para que ele saiba adequar propostas terapêuticas que realmente a beneficiem.


É importante ressaltar que a profissão do psicólogo apresenta muitos desafios profissionais e pessoais frente aos portadores de deficiência e suas famílias. Nadja Costa (apud Gauderer, 1997), observou, em sua revisão bibliográfica, que o psicólogo pode desenvolver emoções e sentimentos face às doenças crônicas ou doenças fatais e que esses sentimentos influenciam no diagnóstico.


Em sua atuação, diz Bereohff (apud Gauderer, 1997), o psicólogo pode influir em vários níveis e desenvolver vários papéis, tais como: investigador e pesquisador, em uma equipe diagnóstica e de avaliação; psicoterapeuta, em uma abordagem individual; psicoterapeuta, em uma abordagem institucional; consultor institucional e orientador familiar.


De acordo com Windholz (apud Schwartzman, 1995), nos últimos 30 anos, vários tratamentos foram baseados em orientações teóricas diversas e de níveis de abrangência diferentes (terapias individual, psicanalítica, orientação cognitiva e outras). Esses tratamentos foram aplicados na tentativa de ajudar a pessoa com autismo a adquirir um repertório mais funcional, diminuindo, assim, os vários distúrbios de conduta. Para Windholz, atualmente, a terapia comportamental é considerada a mais bem desenvolvida, confiável e eficaz no atendimento da pessoa com autismo. Ornitz (apud Gauderer, 1997) diz que a melhor intervenção é uma abordagem flexível, adaptável às mudanças que ocorrem no nível de desenvolvimento.


De acordo com Gauderer (1997), os pais que têm filhos com problemas sofrem. Isso é inevitável e sem exceção, e sofrem tanto mais quanto maior for a problemática do filho, a dificuldade de tratamento, a cronicidade do processo e também quanto maior for seu nível de sensibilidade. O psicólogo ajuda os pais a compreenderem, discutirem, entenderem, além de trazer à tona sentimentos universalmente presentes em todos aqueles que têm filhos com problemas, ou seja, negação, culpa, frustração, impotência, ressentimento, raiva, rejeição, além de fantasias diversas.


Existem diversas intervenções e métodos a serem utilizados que não deve ser contextualiza para um tipo de criança, mais para cada criança seu método que se encaixe a ela. Gauderer (1997), comentando sobre a diferença entre psicoterapia, psicanálise e orientação, salienta que todas as técnicas visam a ajudar o indivíduo. Todas têm suas vantagens e limitações. É importante que o psicólogo, em sua atuação, desenvolva uma terapia diferenciada para atender necessidades específicas, pois cada pessoa, apesar de semelhante, é única.


O método TEACCH, que em inglês significa tratamento e educação para criança autista ou com problemas relacionados à comunicação, foi desenvolvido em 1996. Através desse método, o psicólogo preocupa-se em envolver os pais como co-terapeutas e colocá-los como grandes agentes no desenvolvimento dos filhos, realizando um trabalho individual para cada criança, nos níveis de diagnóstico, atividades domiciliares e educação especial em escolas e grupos. O psicólogo solicita dos pais colaboração referente à troca de apoio emocional terapeuta/pais, e também atuação mútua na defesa dos direitos sociais das crianças autistas, entre eles a criação de serviços de qualidade a preços acessíveis (Gauderer, 1997).


O TEACCH utiliza uma avaliação chamada PEP-R (perfil psicoeducacional revisado) para analisar a criança levando em conta os seus pontos fortes e suas maiores dificuldades tornando possível um programa individualizado. A PEP-R é um instrumento construído para avaliar quatro áreas de comportamento (relacionamento, afeto, brincar, interesse por materiais, respostas sensórias e linguagem) e sete áreas do desenvolvimento (irritação, percepção, coordenação motora fina e ampla, coordenação viso-motora, performance cognitiva, cognitiva verbal) com crianças e adolescentes com autismo e ou outros transtornos de comunicação.


A TEACCH é o tipo mais usual de intervenção com crianças austistas e cientificamente comprovado o mais eficiente. Porém como cada caso é um caso, apesar de semelhante existe também métodos como ABA(análise aplicada do comportamente), PECS(sistema de comunicação através da troca de figuras), FC (comunicação facilitada), o Programa Son-Rise entre outros diversos.


A Criança Autista em Escola Regular


Ellis (1996), em seu trabalho sobre autismo, aborda a questão da criança autista e o período em que a mesma se encontra em idade escolar. Destaca que é improvável que haja um atendimento especializado disponível em cada jurisdição escolar para atender as necessidades das crianças autistas e que nem sempre o atendimento especializado é a opção preferida; crianças que são levemente autistas ou que são intelectualmente capazes podem ter mais a ganhar em um estabelecimento integrado, desde que suas necessidades especiais sejam reconhecidas e acomodadas. Mesmo as crianças menos capazes podem beneficiar-se, ficando junto de crianças sociáveis, com outras dificuldades de aprendizado, desde que, uma vez mais, métodos bem elaborados e explícitos de ensino as habilitem a obter benefícios.


Infelizmente, muitas crianças autistas com severas dificuldades de aprendizado estão em estabelecimentos em que suas necessidades não são reconhecidas e onde elas causam consideráveis problemas de manejo ao professor e à sala. Nestes casos, a melhor solução é o encaminhamento para um atendimento especializado (Ellis, 1996).


O que não é fácil de encontrar aqui em Florianópolis, poucos são as escolas que dão esse apoio a criança autista, e quando existe são particulares, não acessíveis a todos os pais, o que encontramos aqui também são psicopedagogas que dão esse atendimento em consultórios particulares.


Referências


GAUDERER, C. Autismo e Outros Atrasos do Desenvolvimento – Guia Prático Para Pais e Profissionais. 2ª ed. revista e ampliada. Revinter, 1997.


SCHWARTZMAN, J. S.; ASSUMPÇÃO, F.B.J.; e colaboradores. Autismo Infantil. São Paulo: Memon, 1995.


MELLO, Ana Maria S Ros de, Autismo: guia prático. 5 ed. São Paulo: AMA; Brasília: CORDE, 2007. 104 p.: Il.




http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000200004&lng=pt&nrm=


http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/10663/000435638.pdf?sequence=1

Autismo Infantil

(texto muito bom)



O autismo infantil apresenta grandes dificuldades no diagnóstico, uma vez que engloba, dentro dos conceitos atuais, várias doenças com diferentes quadros clínicos que têm como fator comum o sintoma autístico. Segundo Gillberg (1990, apud Schwartzman, 1995), o autismo é considerado uma síndrome comportamental, com etiologias e curso de um distúrbio de desenvolvimento, caracterizado por um déficit social visualizado pela inabilidade em relacionar-se com o outro, usualmente combinado com déficit de linguagem e alterações de comportamento.


Historicamente, em 1906, Plouller (apud Gauderer, 1997), introduziu o adjetivo autista na literatura psiquiátrica.


Em 1943, Leo Kanner, um psiquiatra infantil da Jonh Hopkins University (E.U.A.), descreveu um grupo de crianças gravemente lesadas, que tinham como característica comum a incapacidade de relacionar-se com as pessoas. Posteriormente, ele passa a chamar a síndrome de autismo infantil.


A etiologia no autismo associa-se a vários fatores: lesões neurológicas, rubéola congênita, fenilcetonúria, esclerose tuberosa e síndrome de Rett. As crianças apresentam, ainda, evidências de complicações perinatais. Alguns dos indivíduos autistas têm convulsões em algum momento da vida.


A incompatibilidade imunológica entre a mãe e o embrião ou feto pode contribuir para o autismo. Irmãos de indivíduos autistas podem ser afetados por transtorno autista. Outros achados incluem um número diminuído de células de Purkinje no cerebelo, resultando em anormalidades da atenção, excitação e processos sensoriais (Kaplan, 1997).


O diagnóstico do autismo infantil, baseado no DSM-IV (1995), é caracterizado por um comprometimento acentuado no uso de múltiplos comportamentos não-verbais, tais como: contato visual direto, expressão facial, posturas corporais e gestos para regular a interação social e acentuado fracasso em desenvolver habilidades, com os pares, apropriadas ao seu nível de desenvolvimento. Existe uma falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas, e não há reciprocidade social ou emocional. O comprometimento qualitativo na comunicação é acentuado pelo atraso ou ausência total de desenvolvimento da linguagem falada. Nos casos em que a fala é adequada, existe um acentuado comprometimento da capacidade de iniciar ou manter uma conversação. É comum o uso estereotipado e repetitivo da linguagem ou linguagem idiossincrásica.


“O surpreendente vocabulário daqueles que falam, sua excelente memória, que lhes permite recordar sucessos de vários anos antes, sua fantástica memória mecânica para as poesias e nomes e sua facilidade para recordar minuciosamente formas completas e seus derivados indicam que há uma clara inteligência, no sentido corrente do vocábulo” (Kanner, 1976).


As brincadeiras ou jogos de imitação social variados e espontâneos, apropriados ao nível de desenvolvimento da criança autista, encontram-se ausentes.


Normalmente, existe uma adesão aparente inflexível a rotinas ou rituais específicos e não-funcionais. Outra característica acentuada é o maneirismo e as estereotipias motoras repetitivas. Essas crianças demonstram uma preocupação persistente com partes de objetos (DSM-IV, 1995).


Pode ocorrer um atraso ou funcionamento anormal, com início antes dos 3 anos de idade, nas áreas de interação social, linguagem para fins de comunicação social ou de jogos imaginativos ou simbólicos (DSM-IV, 1995).


Os principais diagnósticos diferenciais do autismo são: esquizofrenia de início na infância, retardo mental com sintomas comportamentais, transtorno misto de linguagem receptivo/expressiva, surdez congênita ou transtorno severo da audição, privação psicossocial e psicoses desintegrativas (Kaplan, 1997).


Prevenção e Tratamento


Segundo Bereohff (apud Gauderer,1997), a complexidade do quadro de autismo e as dificuldades encontradas para se desenvolver uma estrutura em sua abordagem enfatizam cada vez mais a necessidade da multidisciplinaridade dos profissionais envolvidos nesse processo.


O psicólogo, com sua formação específica e bem definida, deve estar inserido nesse contexto, sendo também um conhecedor do desenvolvimento humano normal para ter condições de detectar as áreas defasadas e comprometidas. Ele precisa estar muito sensível às observações e relatos da família.


É fundamental que o psicólogo esteja atualizado com os trabalhos e pesquisas recentes relativos à sua especificidade para orientar a família. A sua sensibilidade diante da criança e do nível de comprometimento desta é importante para que ele saiba adequar propostas terapêuticas que realmente a beneficiem (Ellis, 1996).


É importante ressaltar que a profissão do psicólogo apresenta muitos desafios profissionais e pessoais frente aos portadores de deficiência e suas famílias. Nadja Costa (apud Gauderer, 1997), observou, em sua revisão bibliográfica, que o psicólogo pode desenvolver emoções e sentimentos face às doenças crônicas ou doenças fatais e que esses sentimentos influenciam no diagnóstico.


Em sua atuação, diz Bereohff (apud Gauderer, 1997), o psicólogo pode influir em vários níveis e desenvolver vários papéis, tais como: investigador e pesquisador, em uma equipe diagnóstica e de avaliação; psicoterapeuta, em uma abordagem individual; psicoterapeuta, em uma abordagem institucional; consultor institucional e orientador familiar.


De acordo com Windholz (apud Schwartzman, 1995), nos últimos 30 anos, vários tratamentos foram baseados em orientações teóricas diversas e de níveis de abrangência diferentes (terapias individual, psicanalítica, orientação cognitiva e outras). Esses tratamentos foram aplicados na tentativa de ajudar a pessoa com autismo a adquirir um repertório mais funcional, diminuindo, assim, os vários distúrbios de conduta. Para Windholz, atualmente, a terapia comportamental é considerada a mais bem desenvolvida, confiável e eficaz no atendimento da pessoa com autismo. Ornitz (apud Gauderer, 1997) diz que a melhor intervenção é uma abordagem flexível, adaptável às mudanças que ocorrem no nível de desenvolvimento.


Gauderer (1997), comentando sobre a diferença entre psicoterapia, psicanálise e orientação, salienta que todas as técnicas visam a ajudar o indivíduo. Todas têm suas vantagens e limitações. É importante que o psicólogo, em sua atuação, desenvolva uma terapia diferenciada para atender necessidades específicas, pois cada pessoa, apesar de semelhante, é única.

O uso de medicamentos faz-se necessário, embora nenhuma droga se tenha mostrado específica para o
transtorno autista. “Estudos do tratamento farmacológico são complicados, pois esta síndrome inclui uma expressão multifatorial, falta um padrão de desordem” (Volkmar, 2001).


De acordo com Gauderer (1997), os pais que têm filhos com problemas sofrem. Isso é inevitável e sem exceção, e sofrem tanto mais quanto maior for a problemática do filho, a dificuldade de tratamento, a cronicidade do processo e também quanto maior for seu nível de sensibilidade. O psicólogo ajuda os pais a compreenderem, discutirem, entenderem, além de trazer à tona sentimentos universalmente presentes em todos aqueles que têm filhos com problemas, ou seja, negação, culpa, frustração, impotência, ressentimento, raiva, rejeição, além de fantasias diversas.


O método TEACCH, que em inglês significa tratamento e educação para criança autista ou com problemas relacionados à comunicação, foi desenvolvido em 1996, sob a coordenação de Eri Schopler, na Universidade da Carolina do Norte. Através desse método, o psicólogo preocupa-se em envolver os pais como co-terapeutas e colocá-los como grandes agentes no desenvolvimento dos filhos, realizando um trabalho individual para cada criança, nos níveis de diagnóstico, atividades domiciliares e educação especial em escolas e grupos. O psicólogo solicita dos pais colaboração referente à troca de apoio emocional terapeuta/pais, e também atuação mútua na defesa dos direitos sociais das crianças autistas, entre eles a criação de serviços de qualidade a preços acessíveis (Gauderer, 1997).


A Criança Autista em Escola Regular


Ellis (1996), em seu trabalho sobre autismo, aborda a questão da criança autista e o período em que a mesma se encontra em idade escolar. Destaca que é improvável que haja um atendimento especializado disponível em cada jurisdição escolar para atender as necessidades das crianças autistas e que nem sempre o atendimento especializado é a opção preferida; crianças que são levemente autistas ou que são intelectualmente capazes podem ter mais a ganhar em um estabelecimento integrado, desde que suas necessidades especiais sejam reconhecidas e acomodadas. Mesmo as crianças menos capazes podem beneficiar-se, ficando junto de crianças sociáveis, com outras dificuldades de aprendizado, desde que, uma vez mais, métodos bem elaborados e explícitos de ensino as habilitem a obter benefícios.


Infelizmente, muitas crianças autistas com severas dificuldades de aprendizado estão em estabelecimentos em que suas necessidades não são reconhecidas e onde elas causam consideráveis problemas de manejo ao professor e à sala. Nestes casos, a melhor solução é o encaminhamento para um atendimento especializado (Ellis, 1996).

FONTE: http://pepsic.bvs-psi.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932004000200004&lng=pt&nrm=

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Felicidade, amigo, não existe. O que existe são apenas momentos felizes.

Livro: DE ATOS E FATOS A ANOS-LUZ de Jane Di Lello, Belém: Gráfica Alves, 2009.
(http://twitter.com/JaneDiLello)


"Amigo, o que é ser feliz? O que é felicidade? Alguém tem a fórmula? Você saberia explicar o que é felicidade? Com base na minha experiência, posso dizer-lhe o que acho da felicidade! Felicidade, amigo, não existe. O que existem são apenas momentos felizes. Vamos analisar juntos. Você conhece alguém que seja totalmente feliz? Desde que nascemos somos cercados de carinhos, atenções e amor. E quando vamos tomando conhecimento melhor da vida, logo tendo vontade e , quase sempre, contrárias às de nossos pais. Somos uns eternos questionadores. Sempre desejamos algo mais e, assim que conseguimos, ele perde logo o sentido. Daí passamos a desejar outro e outro, sempre uma nova busca de desejos sem fim. Quando conseguimos o que buscamos, pensando que é felicidade, mas, logo em seguida, ela se desfaz para irmos em busca de outras coisas e outras felicidades. Pergunto-lhe: Isso é ser feliz? Isso é felicidade? Para mim, são buscas de realizações, desejos e necessidades, não felicidade. Se ela existisse, quando desejada e alcançada não nos desfaríamos dela em busca de outra. Por isso, amigo, digo a você que felicidade não existe" (pág 43 e 44).

Fonte: http://daniellepsicorienta.blogspot.com/2010/08/felicidade-amigo-nao-existe-o-que.html?spref=tw

O poder da fé

23/8/2010
Por Haidy Nese - haidy.psicologia@ibest.com.br


Primeiramente vamos refletir a respeito do significado da palavra fé. Quando ouvimos essa palavra a maioria de nós automaticamente associa a religião.


Mas segundo o nosso dicionário virtual, fé tem um significado muito mais amplo, como “firme convicção de que algo seja verdade, sem nenhuma prova de que este algo seja verdade, pela absoluta confiança que depositamos neste algo ou alguém”.


A fé, como nossa vida, não é baseada em evidências. Como assim? Bem, existe apenas uma verdade absoluta e inexorável, “a morte”, e sabendo disso qual o propósito de nos esforçarmos tanto para sobreviver? O que nos move apesar de tantas dores e decepções? Será que somos mazoquistas incondicionáis, isto é, buscamos sentir prazer em receber sofrimento físico e moral? Grande parte de nós, provavelmente sim, mas essa motivação, além do lado patológico seria quase que insignificante perto da força que impulsiona a vida, apesar da certeza da morte.


Existe uma outra certeza mais forte que a da morte, muitas vezes inconsciente, de que a Vida tem um propósito, que há um porque de estarmos aqui e quanto mais nos conhecemos mais convicção teremos de tudo isso, desse sentimento que podemos chamar de “fé”.


Esse sentimento que brota dentro da gente, que não conseguimos explicar o porque ou encontrar alguma explicação racional, essa força que nos faz sair de casa pela manhã e acreditar que o dia será ótimo, a coragem de fazer uma declaração de amor, a preocupação com o nosso corpo físico, sem saber explicar bem o porque fazemos isso, afinal sentimento não se explica, apenas se sente, não é mesmo?


Chegamos a conclusão que a fé, antes de mais nada é um sentimento, e que sem esse sentimento a vida não tem sentindo.


Então, podemos pensar que a grande parte das pessoas que cometem suicídio perderam a fé?

Sim, considerando a fé como esse sentimento que nos move e nos faz acreditar que vale a pena viver, sem nenhuma prova que isto seja verdade, é exatamente isso, ou seja, a falta de fé é o princípio da desilusão, do desespero, tristeza e da depressão. Sentimentos que com o tempo podem vir a se transformar em ódio, violência, etc.


Não haveria necessidade de estarmos sofrendo hoje, com a facilidade do mundo moderno, o avanço da tecnologia, a possibilidade de comunicação instantânea, o mundo globalizado, mesmo assim, com tantos avanços, ainda promovemos guerras, cometemos crimes, ainda sofremos e fazemos as pessoas que estão ao nosso redor sofrer, ainda acabamos com nossa vida de uma forma direta ou indireta, o que está faltando para ficarmos em paz com o mundo e conosco?

Você tem fé?


FONTE: http://www.plenamulher.com.br/colunas.asp?ID_COLUNA=308&ID_COLUNISTA=40

10 coisas que todo homem deveria saber sobre o cérebro das mulheres

25/8/2010




1 - ELAS ADORAM SE ARRISCAR – QUANDO MAIS VELHAS




Depois da menopausa, quando o corpo fica em estágio “avançado”, as mulheres passam a ser mais corajosas e não fogem de brigas – pelo menos avançam em conflitos 75% de vezes mais do que em outro período da vida, especialmente se seus filhos já saíram de casa. Além disso, elas se sentem mais motivadas a cuidar de si mesmas e de sua carreira, depois de muito tempo que passaram tomando conta de outras pessoas.


2 - ELAS PASSAM PELA ADOLESCÊNCIA DUAS VEZES




A maioria das pessoas não quer passar pela adolescência mais de uma vez – tudo muda, o mundo fica diferente, seu corpo fica diferente e os hormônios ficam enlouquecidos. As mudanças físicas e hormonais causam flutuações no humor e desconforto físico. E as moças precisam passar por tudo isso duas vezes. A primeira no período normal, dos dez anos em diante. A segunda em um período conhecido como perimenopausa, que acontece antes da menopausa, normalmente a partir dos 40 anos e duram cerca de nove anos. A menstruação fica desregulada, as mudanças de humor são abruptas. Uma mulher nesse período pode ficar tão amalucada quanto uma adolescente. Os homens também sofrem mudanças hormonais nesse período, mas elas são mais sutis.


3 - O CÉREBRO MUDA QUANDO ELA VIRA MAMÃE




As mudanças físicas, hormonais e sociais que uma mulher sofre depois de dar à luz são imensas. E, como tudo mudou, ela precisa seu mundo seja seguro e previsível (isso quer dizer que o pai do seu filho deve se esforçar para se comportar da forma mais normal possível). Uma mãe precisa de apoio, não só pelo bem dela, mas pelo bem do seu bebê. Ela precisa se comportar de forma adequada com seu filho para que o desenvolvimento do temperamento e do sistema nervoso da criança seja normal. Uma maneira que a mãe natureza criou para fortalecer o elo entre o filho e sua mãe é a amamentação – que, além de fazer bem para a criança, alivia o stress da mulher. Um estudo, publicado em 2005, indicou que amamentar pode ter o mesmo efeito relaxante no cérebro do que uma dose de cocaína.




4 - O CÉREBRO DELA MUDA QUANDO ELA ESTÁ GRÁVIDA




A progesterona, um hormônio, aumenta sua concentração no organismo em até 30 vezes nas primeiras oito semanas de gravidez. O efeito dela é como um sedativo – então as grávidas tendem a ficar muito sonolentas. O cérebro da mulher também encolhe 4% quando ela engravida, voltando ao tamanho normal depois que ela dá a luz, mas não se sabe se a gravidez faz com que ela pense de forma diferente. Estudos apontam que hormônios liberados no corpo durante esse período podem causar problemas de memória, mas nenhum elo entre esse efeito e a diminuição do cérebro foi encontrado. Alguns cientistas acreditam que algumas áreas novas do cérebro se desenvolvem durante a gravidez e continuam a se desenvolver depois do nascimento do bebê.


5 - ELA PERDE A VONTADE DE FAZER SEXO FACILMENTE




A libido de uma mulher é bem mais temperamental do que a do homem. Estudos mostram que para que ela fique com vontade de fazer sexo e para ter um orgasmo, algumas áreas do seu cérebro precisam se desligar. Uma mulher pode recusar os avanços de seu parceiro por inúmeras razões – por raiva, por desconfiança ou até as mais banais como pelo fato de seus pés estarem gelados. A gravidez, cuidar das crianças e a menopausa também podem confundir a libido da moça. O melhor conselho para o cara que está excitado enquanto a mulher não quer nem saber dele? Preliminares. Estudos mostram que preliminares, para eles, é tudo o que acontece três minutos antes da penetração. Para elas, as preliminares podem ser sutis e acontecem até mesmo, durante 24 horas antes do sexo – podem ser, simplesmente, um olhar ou um sorriso.




6 - ELA EVITA A AGRESSIVIDADE




Situações estressantes podem fazer com que os homens fiquem mais agressivos, mas a maioria das mulheres, depois de se sentirem ameaçadas, tenta arranjar jeitos não-agressivos de enfrentar a situação, ou apaziguar seu oponente. Para isso, elas podem até manipular seus interlocutores no intuito de formar “alianças estratégicas”. Acredita-se que as mulheres tenham evoluído de forma a evitar conflitos porque, normalmente, as crianças dependem delas.




7 - ELA RESPONDE À DOR E À ANSIEDADE DE FORMA DIFERENTE




Estudos que analisaram tomografias dos cérebros de mulheres e de homens durante dez anos mostraram que eles e elas reagem à dor e à ansiedade de formas distintas. As moças não só são influenciadas por quantidades menores de stress como também são bem mais afetadas quando o stress é grande. Mas não pense que isso é ruim – isso muda o estado mental de uma pessoa, fazendo com que ela pare de se concentrar apenas em uma coisa para se preocupar nos aspectos de sua vida como um todo. Essa sensibilidade maior pode explicar porque as mulheres têm maiores índices de depressão do que os homens.




8 - ELA ODEIA BRIGAS – MAS ODEIA AINDA MAIS A PASSIVIDADE




As mulheres evoluíram para ser bem mais sensíveis a pistas interpessoais, que as faz entenderem mais sua família e seu parceiro apenas olhando para as pessoas. Tudo isso para que elas pudessem evitar conflitos mais facilmente. Os químicos que são liberados no cérebro de uma mulher durante uma briga com seu namorado fazem com que ela se sinta extremamente apreensiva. Talvez por serem tão boas em interpretar as ações dos outros é que a passividade as incomode tanto. Elas consideram expressões neutras e falta de resposta atitudes intoleráveis.






9 - ELA REALMENTE TEM UMA INTUIÇÃO INCRÍVEL – MAS NÃO MÁGICA OU SOBRENATURAL




Homens, muitas vezes, podem ter a desconfortável sensação de que mulheres podem ler suas mentes, mas a intuição feminina é mais biológica do que mística. Durante sua evolução, as mulheres precisaram aprender a descobrir as necessidades de bebês que não sabem se comunicar corretamente. Para isso elas aprenderam a ler suas atitudes e “descobrir” seus pensamentos. Com o passar dos anos elas ficaram realmente boas nisso, tanto que essa habilidade não é limitada aos seus filhos, mas também é usada nos namorados, maridos, chefes e até em completos estranhos.




10 - ELA MUDA TODOS OS DIAS




Você acha que as mudanças de humor de sua namorada ocorrem somente quando ela está de TPM? Pense duas vezes! As mulheres são afetadas por seus ciclos menstruais todos os dias do mês. É que os níveis de hormônios estão se alterando constantemente e o organismo da moça os acompanha, tornando-a mais sensível, mais durona e até mudando sua aparência. Dez dias antes da ovulação as mulheres tornam-se mais sexualmente disponíveis. Uma semana depois, elas ficam mais carentes e caseiras, e escolhem assistir um filme em casa em vez de sair para uma balada. Na próxima semana, elas ficam choronas e irritadas. Para a maioria das mulheres, seu humor fica pior nas 24 a 12 horas que antecedem o início de sua menstruação. Então, quando sua namorada estiver carente e grudenta, tente ser compreensivo – pode ser que ela não esteja assim por vontade própria.










Fonte: Hypescience
http://www.plenamulher.com.br/noticias.asp?ID_ATUAIS=1707

Depressão e Envelhecimento: existe uma relação?

25/8/2010

Muitas pessoas se perguntam se envelhecer trás tristeza ou depressão. Aliás, muitas pessoas temem o envelhecimento porque o encaram como uma fase melancólica, só de declínios e perdas. Entretanto, ainda que o envelhecimento físico seja inevitável, o envelhecimento do espírito, depende muito mais de nós mesmos, de como encaramos a vida, do que do tempo cronológico.

Por outro lado, as transformações que o corpo sofre no processo de envelhecimento, podem vir acompanhadas de uma série de desbalanços químicos cerebrais que desencadeiam doenças diversas tais como demências, outros processos degenerativos e também transtornos depressivos.


Muito se tem estudado sobre a depressão, pois é muito comum. Alguns estudos estimam que até 20% da população em algum momento experimentará um episódio depressivo significativo ao longo da vida. As mulheres e os idosos são mais propensos à doença. Além de ser comum, é uma doença mental que costuma ser recorrente e com potencial de causar sérios problemas e limitações para a vida do paciente.


Sabe-se que a depressão não costuma ser um problema com uma única causa. Pode-se ficar deprimido por circunstâncias externas adversas intensas e prolongadas como problemas familiares, luto, desemprego, frustrações, violência, abandono ou por adversidades físicas transitórias ou crônicas, como infarto, acidente vascular cerebral, doenças reumatológicas, câncer etc.


Por todas essas razões, os idosos são mais vulneráveis ao desenvolvimento de quadros depressivos. Por viverem mais, sofrem maior exposição a todas as situações de risco citadas e, além do mais, têm um organismo mais suscetível às alterações cerebrais associadas à depressão.


Ainda que seja comum, a depressão também não pode ser banalizada. É um diagnóstico médico e deve ser avaliada com seriedade. Depressão não é só “estar triste”. Tristeza é um sentimento comum que todos os seres humanos experimentamos. Quando passamos por qualquer situação de perda ou de um desejo não alcançado, é natural sentirmos tristeza. Entretanto, esse sentimento passa a ser patológico, isto é, doentio, quando atinge uma intensidade e/ou um tempo de duração excessivos, ao ponto de comprometer o funcionamento normal da pessoa, ou seja, quando passa a “atrapalha” a vida normal.


No caso dos idosos, a depressão é muitas vezes pouco diagnosticada porque freqüentemente não se apresenta com os evidentes sintomas de perda de prazer pelas atividades antes agradáveis, alterações de sono e apetite e os sentimentos de tristeza marcante. Nos idosos, esses sintomas podem ou não estar presentes, mas vários outros também são encontrados: sentimentos de inutilidade e desesperança; sintomas físicos inexplicáveis apesar de os exames serem normais; lentificação dos movimentos e do raciocínio; apatia, alterações de memória e da concentração; irritabilidade, inquietação, indecisão, baixa auto-estima; cansaço intenso, perda de energia; diminuição do desejo sexual, sentimentos de culpa... Além disso, tudo podem surgir sintomas que beiram os delírios, crenças irreais, idéias de falência sobre si mesmo, o desejo de morte e até atos auto-agressivos elaboração do suicídio.


Nem sempre, diante de quadros depressivos em idosos, é fácil diferenciar uma situação de depressão “pura” do início de um processo de demência, por exemplo, de doença de Alzheimer. No início dessa doença os sintomas tendem a se sobrepor. Nessas situações o acompanhamento por um geriatra pode ser muito importante para orientar a família e propor tratamentos individualizados.

Muito se tem a fazer por um idoso com depressão. O tratamento, que inclui remédios – há diversas classes de medicamentos –, deve abordar também as outras esferas do ser humano: o suporte familiar, a prática regular de atividade física, a participação em grupos sociais e religiosos, o desenvolvimento de aptidões artísticas e manuais e a psicoterapia.


Todos esses aspectos do tratamento têm igual importância. Em relação aos remédios, alguns cuidados devem ser tomados: devem ser sempre prescritos pelo médico e o paciente deve seguir as dosagens propostas, referindo ao médico os efeitos colaterais e sendo persistente porque, em geral, os efeitos benéficos só são sentidos após mais de um mês de tratamento.


A depressão é, portanto, uma doença clínica comum, especialmente na população idosa. Precisamos estar atentos ao fato e não atribuirmos tais sintomas ao envelhecimento normal. Esses aspectos precisam ser abordados nas consultas de rotina e, quando tratados, podem melhorar significativamente a qualidade de vida. Afinal, é verdade que a vida se transforma, mas, como diz a canção, “saudade, sim, tristeza, não”!

Dra. Luciana Pricoli Vilela é medica especializada em Clínica Geral e Geriatria pela Universidade de São Paulo e membro da Sociedade Brasileira de Clínica Médica e Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. www.pricolivilela.com.br.


FONTE: http://www.plenamulher.com.br/noticias.asp?ID_ATUAIS=1709

Diagnóstico precoce auxilia no tratamento de distúrbios de aprendizagem

4/2/2010



Se uma criança não aprende a ler, escrever ou fazer cálculos matemáticos em um período de tempo considerado normal, não quer dizer que esteja atrasada. É possível que ela tenha algum tipo de transtorno de aprendizagem, problema que pode ter relação não só com fatores neurológicos, mas com questões culturais, um ensino deficiente ou falta de oportunidades.

O gênio da física Albert Einstein, a escritora de romances policiais Agatha Christie, o mestre do cinema de animação Walt Disney, o político britânico Winston Churchill e o paradigma do sucesso no mundo dos negócios Nelson Rockefeller fazem parte da lista de disléxicos famosos.

O transtorno na linguagem que esses personagens admitem ter sofrido na infância, e que os forçou a aguentar “chacotas” dos colegas de escola, não os impediu de vencer nos âmbitos mais distintos. Acredita-se que eles tinham dislexia, um dos transtornos da aprendizagem diagnosticados quando o rendimento do indivíduo em leitura, cálculo ou expressão escrita é substancialmente inferior ao esperado por idade, escolarização e nível de inteligência. A disfasia, ou perda parcial da capacidade de expressão, é uma das patologias associadas a esses transtornos, assim como o déficit de atenção, a dispraxia (que se manifesta na dificuldade de articulação de palavras ou frases) e a afasia (que é a perda completa da fala, geralmente em consequência de algum trauma).

Muito antes de chegar à conclusão de que uma criança tem esse tipo de transtorno, os pais devem ficar atentos a uma série de indicadores do desenvolvimento emocional prévio e da pré-linguagem, que estão contidas nos protocolos da Associação Internacional de Pediatria. Segundo os protocolos, aos quatro meses, o bebê estenderá os braços para que os adultos o tirem do berço e, aos cinco meses, começará a sorrir. Ao meio ano de vida, a criança deverá descobrir o princípio causa-efeito: o chocalho faz barulho quando o agita, e os adultos reagem quando se joga algo no chão.

Nessa mesma época, o bebê pode mostrar indícios de ciúmes se vê a mãe pegar outra criança nos braços, começará a temer desconhecidos, virará o rosto quando não estiver com fome e mostrará frustração quando não conseguir fazer o que quer, por meio do choro ou balbuciando. Aos oito meses, o bebê pronuncia sua primeira palavra, no geral, e as primeiras frases aparecem entre os 18 e os 24 meses.

Todos esses detalhes significativos costumam antecipar que o bebê chegará à idade escolar em ótimas condições para assimilar o que os professores ensinarão, mas os transtornos de aprendizagem podem surgir mesmo se não houver indícios no desenvolvimento emocional prévio. No entanto, o tempo entre a primeira palavra e as primeiras frases é muito importante para avaliar se há atraso.

Diagnóstico precoce auxilia no tratamento

- De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, referência para profissionais da área, a taxa de evasão escolar de crianças ou adolescentes com transtornos de aprendizagem é, em nível global, de cerca de 40%.

- Os transtornos de aprendizagem devem ser diagnosticados e tratados principalmente porque podem estar associados a desmoralização, baixa autoestima e déficit em habilidades sociais.

- Quando o transtorno da leitura é associado a um quociente de inteligência (QI) elevado, a criança pode render de acordo com seus companheiros durante os primeiros anos escolares, e o problema pode se manifestar totalmente apenas no quarto ou quinto ano.

- O tratamento dos transtornos de aprendizagem requer a necessária colaboração entre pais, educadores e psiquiatras ou psicólogos infantis. Medicação e psicoterapia só são aconselhadas em casos mais graves. Para abordar esses transtornos, o mais recomendável é reeducar o menor na aprendizagem da leitura por meio de técnicas de reconhecimento de letras, do ensino através dos gestos e de exercícios de giros ou de correção da lateralidade (distinguir entre direita e esquerda).


FONTE: Jornal Zero Hora
http://www.espacoholos.com.br/noticias_interna.aspx?id=21

Ginástica Laboral - Uma Proposta de Qualidade de Vida nas Organizações

"pCom a participação de Rosicleia Bello (http://twitter.com/rosi_bello), formada em Educação Física a mais de 18 anos e mãe de Fernanda Cappellesso, estudante de Publicidade e Propaganda, aluna querida e integrante do grupo.

Para quem nunca ouviu falar ou tem pouco conhecimento sobre o assunto, a Ginástica Laboral surgiu na Polonia em 1925 e no Brasil é realizada desde 1973. Praticada em intervalos de 5 a 10 minutos diários, com o objetivo de preparar o trabalhador para suas funções ou compensar a fadiga das atividades já realizadas. Compreende em exercicios de aquecimento e alongamentos no início do turno de trabalho ou de descontração muscular e relaxamentos no meio da jornada.



Para realizar a Ginástica Laboral o profissional responsável deverá fazer uma avaliação do ambiente de trabalho, de cada funcionário, da realizade organizacional e verificar as condições disponíveis. Além disso, é importante investigar os acidentes de trabalho ocorridos, causas de afastamentos e as áreas de riscos.

A realização da Ginástica Laboral, segundo Rosi, é importante porque combate e previne doenças ocupacionais como L.E.R./D.O.R.T.E. e estudos mostram uma diminuição no sedentarismo, estresse, depressão e ansiedade.


Rosi, também relatou que os funcionários que participam da Ginástica Laboral, que geralmente é ofertada e não exigida, ficam mais flexiveis, com mais força, coordenação motora, ritmo e agilidade, com mais mobilidade e postura nas atividades.


Ao realizar os exercicios, Rosi diz que devem ser utilizadas músicas que no inicio do turno estimulem a atividade física e cerebral e no meio do turno que promovam o relaxamento. A escolha do tipo de música vai do gosto do instrutor e grupo.

A Ginástica Laboral pode ser realizada no próprio local de trabalho (se houver espaço) ou em outras áreas maiores, como pátios e refeitórios.

Pensando na saúde psíquica do trabalhador, a Ginástica Laboral pode proporcionar um desenvolvimento da consciência corporal e assim um maior conhecimento de seus limites e capacidades, melhorando a autoestima; os exercícios também contribuem para uma maior produção de hormônios que dão sensação de prazer (adrenalina) aumentando o ânimo para o trabalho e de relaxamento (endorfina), evitando o estresse; além disso a hora da ginástica pode ser um momento de maior integração social entre os funcionários.

São inúmeros os benefícios de se realizar Ginástica Laboral nas organizações, cabe aos profissionais da área da saúde mostrar a importância para os empresários, que verão maior produtividade em seus funcionários se aderirem a idéia."

FONTE: http://daniellepsicorienta.blogspot.com/2010/08/ginastica-laboral-uma-proposta-de.html?spref=tw

Bullying: a agressão dissimulada

http://www.plenamulher.com.br/colunas.asp?ID_COLUNA=303&ID_COLUNISTA=45

Namoro no século XXI: Não se iluda! Em termos culturais, ainda somos como nossos avós

http://www.plenamulher.com.br/materias.asp?ID_MATERIA=103

Tomar água antes da refeição ajuda a emagrecer?

25/8/2010



Segundo uma nova pesquisa dos Estados Unidos, criar o hábito de tomar dois copos de água antes de cada refeição pode ajudá-lo a perder alguns quilos.

Mas você precisa levar a “dieta” a sério: é necessário tomar os copos de água, pelo menos, em três das suas refeições diárias. Se isso for feito, você pode perder até três quilos a mais em quatro meses. Como assim “quilos a mais”, você se pergunta?

A história é a seguinte: a hipótese foi testada em 48 pessoas (com idades entre 55 e 75 anos), durante 12 semanas. Todas elas estavam fazendo dietas de baixas calorias, mas metade delas tomava os dois de água copos antes da refeição. Aqueles que não tinham o hábito perderam 4 quilos durante os quatro meses da experiência. Já os que bebiam a água perderam 7 quilos – três quilos a mais.


De acordo com a nutricionista Brenda Davy, da Universidade Virginia Tech, onde foi feito o estudo, a razão pela qual a água é tão eficiente é que ela enche o estômago sem agregar calorias extras ao consumidor, fazendo com que ele coma menos nas refeições.

Mas lembre-se, isso só vale para a água, que não tem calorias. Não adianta beber um litro de refrigerante antes do almoço e esperar emagrecer.


Os pesquisadores também avisam para que o consumidor tenha cuidado com a quantidade de água ingerida – o líquido faz bem, mas na proporção certa. Muita água pode causar problemas de inchaço no estômago e prejudicar os rins. [BBC]





Fonte: Hypescience
http://www.plenamulher.com.br/dicas.asp?ID_DICAS=1228

Problemas de pele podem estar associados com depressão e ansiedade

25/8/2010



Indivíduos com psoríase podem ter um maior índice de depressão, ansiedade e pensamentos suicidas, de acordo com um estudo publicado no periódico Archives of Dermatology.

Problemas de pele podem estar associados com depressão e ansiedade

A psoríase afeta entre 1% e 3% da população mundial e estima-se que até 2,3% dos adultos de ambos os sexos e que tenham o problema jamais tenham sido diagnosticados oficialmente. “A psoríase é reconhecidamente associada com problemas na saúde mental”, dizem os autores. Entretanto, poucos estudos avaliaram os problemas psicológicos que podem afetar os pacientes com essa doença.

A equipe de Shanu Kurd, da Universidade da Pensilvânia, EUA, analisou dados colhidos de registros médicos feitos entre 1987 e 2002 no Reino Unido. A análise dos mais de 150 mil pacientes com a condição (quase 4 mil desses com um variação severa da psoríase) incluiu também um grupo controle de pessoas sem a condição. Todas, entretanto, foram acompanhadas para sintomas de depressão, ansiedade e ideações suicidas.

Entre os pacientes com psoríase severa, aproximadamente 2,6% foram diagnosticados com depressão, mais de 2% sofriam de ansiedade e uma porcentagem baixa (0,09%), porém preocupante, foi classificada como indivíduos em risco de suicídio. No caso de indivíduos com psoríase em graus menores, essas taxas eram de 1,1% (depressão), 0,8% (ansiedade) e 0,04% para suicídio.

“É importante identificar esses transtornos mentais nesses pacientes, pois é possível diminuir a incidência dos sintomas da psoríase a partir de uma série de estratégias envolvendo profissionais de saúde mental e mesmo intervenção farmacológica”, apontam os pesquisadores, em vez de tratamento destinado apenas a psoríase.

“Alguns dados recentes mostram que essa comorbidade – a presença de outras condições associadas – com os transtornos mentais pode até mesmo diminuir a eficácia de certos tratamentos para a psoríase, enquanto outros estudos mostram que a melhora do quadro mental ajuda a diminuir os ciclos da doença. Mas novos estudos são necessários para determinar quais são os mecanismos exatos que ligam a psoríase a esses quadros de transtornos mentais”, conclui Kurd.

-com informações da Archives of Dermatology



Fonte: O que eu tenho? - UOL
FONTE: http://www.espacoholos.com.br/noticias_interna.aspx?id=92

sábado, 21 de agosto de 2010

Jogos e Dinâmicas de Grupo

Aqui serão postados recomendações de exercícios para seleção e treinamento. Utilizados e recomendados pelas profissionais do Psicorienta.

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Leão, Raposas e Ratos (postado em 19/08/2010)





Objetivo: Avaliar e desenvolver liderança, subordinação e atitude vencer-vencer.





Tempo: de 40 a 60 minutos





Material: 1 barra grande de chocolate; 5 bombons iguais e 2 pacotes pequenos de bala de um único sabor (para até 20 participantes, a cada 5 participantes a mais aumentar um bombom e 5 balas).

1 papel pequeno escrito LEÃO, papeis pequenos escritos RAPOSAS de acordo com o número de bombons, e papeis pequenos escritos RATOS conforme o número de participantes menos o número de leão + raposas.





Publico: 20 a 35 participantes





Procedimento da vivência: Antes de iniciar a vivência, o chocolate, bombons e balas devem ser colocados numa mesa e cobrir com uma toalha para que nenhum participante veja. Dobra-se os papeis e coloca-se em um saco para ser retirado um por cada participante. Solicita-se que não mostrem nem comentem o que está escrito no papel. Depois que todos tiverem com seus papeis, descobre-se a toalha da mesa e solicita-se que o LEÃO vá até a mesa e se sirva. Não é dada mais nenhuma instrução até que o Leão termine. O LEÃO pode fazer o que quiser, pegar o quanto quiser dos doces. Pode-se responder qualquer questionamento do LEÃO e demais participantes, desde que não influencie seus comportamentos. Assim que o LEÃO terminar, pergunta-se se está satisfeito. Se ele disser que sim e tiver sobrado alguma coisa na mesa, pede-se que as RAPOSAS levantem-se e se sirvam. O mesmo procedimento que foi realizado com o LEÃO. Assim que as RAPOSAS terminarem pergunta-se se estão satisfeitas e se houver alguma coisa na mesa, solicita-se que os RATOS sirvam-se e sentem-se.

Abre-se para o grupo falar o que acharam do desenrolar, da atitude de cada um em seus respectivos papeis, como se sentiram, porque agiram da forma como agiram. Deve-se pontuar o papel de cada animal na cadeia alimentar e relacionar com a hierarquia dentro das organizações e discutir a atitude vencer-vencer que independe do nível hierarquico que se ocupa.





Questionamentos que podem ser realizados:

- A liderança do LEÃO, qual a melhor atitude a ser tomada.

- O papel intermediário das RAPOSAS diante da hierarquia do LEÃO e da subordinação dos RATOS.

- O papel dos RATOS diante da defesa de seus direitos e do respeito a hierarquia.





Obs.: O resultado do exercício depende muito do comportamento dos participantes. Cabe ao instrutor saber conduzir ao objetivo proposto. Não é possível prever os acontecimentos, mas é necessário estar preparado para tudo. Um exemplo de complexidade do exercício é o LEÃO pegar tudo e o exercício ter que seguir para as discussões. Não deve-se questionar o comportamento individual dos participantes, mas sim dos papeis desempenhados, nem fazer pontuações que possam classificar ou ofender.





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Balas e Pirulitos





Objetivo : Verificar trabalho em equipe, criatividade, raciocínio lógico, liderança.



Tempo : 40 minutos



Material: 80 balas de pelo menos 3 cores diferentes; 40 pirulitos de qualquer cor.



Procedimentos para a Vivência :



Dividir a turma em 4 grupos. Solicitar que cada grupo defina uma pessoa para ficar na banca de Troca (não esclarecer nada sobre o exercício antes da escolha da banca). Os integrantes da banca são responsáveis por receber e efetuar as trocas que o grupo deseja.



Explicar que a banca entregará, conforme decisão da mesma, para cada integrante do grupo 2 balas de cores iguais.



A tarefa dos grupos é sobreviver, conquistando para cada membro vidas que é representado por 1 pirulito



O Grupo que mais vidas tiver são os sobreviventes e vencem o jogo.



Para efetuar a troca:



3 balas de cores diferentes equivalem a 1 pirulito + 1 bala de qualquer cor.



7 balas de qualquer cor equivalem a 3 pirulitos ou vice-versa.



O tempo de duração das rodadas é de 1 minuto.



Ao final da 1ª rodada, a profa. faz o levantamento do placar identificando quem morreu e quem sobreviveu e colhe os sentimentos do grupo.



A seguir, desafia-os a repetir o jogo cumprindo o objetivo de que "todos sobrevivam". Os participantes são avisados de que todos os pirulitos serão recolhidos e o jogo volta ao zero. A profa. pergunta se o grupo quer um tempo para planejamento, sendo que este tempo é de 5 minutos cronometrados.



Após o planejamento, nova etapa é iniciada e o processo se repete.



Ao término da 2ª rodada faz-se a contagem dos sobreviventes e os grupos que não tiverem 1 pirulito por pessoa, terão que escolher um membro para ficar fora da próxima rodada e justificar em publico a escolha. Dá mais 5 minutos para o planejamento e decisões.



Inicia-se a 3ª rodada e ao término faz-se a contagem e novamente os grupos que não tiverem 1 pirulito por pessoa terão que retirar mais um membro do grupo e justificar. Caso queiram trazer de volta o excluído anterior, poderão fazer a troca com outro membro.



Poderão ocorrer até 6 rodadas, se necessário.



Processamento:



Identificar o espírito de equipe, sinergia de grupo, descobrir soluções alternativas para os problemas, somando os esforços individuais.



• Qual foi a primeira estratégia usada pelo grupo?



• Houve necessidade de mudar de estratégia? Por quê?



• Surgiu alguma liderança?



• O grupo estava aberto a novas idéias?



• Foi possível usar da criatividade para resolver o problema?



• Como foram as escolhas de exclusão dos membros?



• Como isso ocorre no dia-a-dia?



• Em que momentos isso ocorre no ambiente de trabalho?



• Que mudanças pessoais você sente necessidade de realizar?

Dedique-se

Com o ultimo poste que colei da Danielle, ela citou esse texto de Meire aqui está...




"Quando você não possua o que deseja, você pode valorizar aquilo que tem.
Se não consegue obter a afeição daqueles a quem mais ama, não se esqueça de se dedicar aos que amam a você, especialmente quando necessitem de seu concurso.

Quando não se lhe faça possível criar a grande alegria que alguém lhe solicite, você pode doar a esse alguém o sorriso que menos lhe custa. Se não dispõe de recursos para colaborar com o muito com que estimaria brindar a essa ou aquela realização de beneficência, oferte a migalha ao seu alcance. O essencial não é o tamanho do bem que se queira e, sim, o tamanho do amor que você coloque no bem que se decida a fazer."

No fundo a gente sabe que é assim, mas vem aquele velho lance do "falar é fácil, mas o fazer difícil"...mas nem sempre é tão difícil, o que falta a algumas pessoas é força de vontade. E não adianta rebater, debater ou combater; o combustível da vida é o amor. Muitas vezes tenho impressão que as pessoas acham que eu não tenho problemas, só porque procuro sempre mostrar o lado bom da vida...não é bem assim. Tenho vários problemas, só que não gosto de focar minha vida neles, gosto de focar nas coisas boas que tenho na vida. Por isso por mais difícil que seja devemos ao menos tentar dar sempre o máximo de nós pra fazer as coisas com amor, mesmo que as pessoas não sejam merecedoras dele. Dedique-se a sorrir mais, a ouvir mais músicas alegres ao invés de tristes. Tente ao menos um dia fazer tudo com mais amor...tudo ficará mais bonito. Dedique-se a se dar de presente bons momentos, por mais que as pessoas ao seu redor não lhes deem motivos para tal.

FONTE: http://hojesempree.blogspot.com/2010/07/dedique-se.html

Tudo Junto tornando se lição..

Hoje li nesses 2 blog lições muito especias para mim neste dia...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Relações e Posses

Olá! Ontem ao ler o texto Dedique-se no blog http://hojesempree.blogspot.com/2010/07/dedique-se.html da minha amiga querida Meire, refleti o quanto as pessoas não se dedicam aos outros mais sim querem dominá-los com suas regras, desejos, ciúmes, desconfianças, inseguranças...

Lembrei-me de uma história ouvida há muito tempo cujo o autor nem sei quem é e o título, também desconheço, mas eu nomei:



O BOLO DE CHOCOLATE


Alguns podem até conhecê-la porque sempre que posso conto essa história nas aulas e treinamentos, mas aqui vai:


Um casal vivia junto havia mais de 10 anos, era um relacionamento estável e eles pareciam muito felizes. Porém como todo casal algumas coisas os diferenciavam e isso gerava desentendimentos entre eles.


A mulher era mais aberta e sempre dizia o que pensava, conseguia dividir com ele suas angústias. O homem já era uma pessoa mais fechada e geralmente não dava continuidade as discussões o que acaba gerando mais conflito entre o casal, porque a mulher queria que ele falasse, discutisse, pelo menos assim ela saberia o que passava pela cabeça dele.


Sempre que eles "brigavam" a mulher como uma prova de amor ou até mesmo arrependimento, fazia um lindo e delicioso bolo de chocolate para o marido. Pensando que ao comerem o bolo juntos poderiam conversar sobre os problemas de uma forma mais tranquila e amorosa. Mas, o marido, era indiferente ao bolo, ele comia um pequeno pedaço e aceitava sem discutir a atitude da mulher como um pedido de desculpas. Diante desse comportamento do marido, a mulher se indignava achando que comer um pequeno pedaço do seu lindo e delicioso bolo era mais uma provocação.


Um dia, depois de mais uma discussão, a mulher fez o bolo de chocolate para a reconciliação, deu um pedaço generoso ao marido, que agradeceu e comeu um pequeno pedaço. A mulher desta vez não aguentou e questionou o porque de sua atitude. O marido considerando o carinho da mulher, primeiro disse que não estava com fome, que acabara de jantar e tal, mas a mulher insistiu e chegou a acusá-lo de provocação. O marido com muito jeito disse que NÃO GOSTAVA DE BOLO DE CHOCOLATE, que desde de criança nunca comeu bolo de chocolate e que comia pelo menos aquele pequeno pedaço para não desagradá-la ou piorar a situação entre eles.


A mulher envergonhada se desculpou e depois de 10 anos de casada resolveu perguntar: e de qual bolo você gosta?


Moral da história: Amar significa conhecer, respeitar as diferenças. Se você não ama o que o outro é, não ama o outro!!!


Quando for dar um presente ao outro, dê o que ele quer receber e não o que você gostaria de ganhar! Esse pode ser o maior erro de uma relação.

FONTE: http://daniellepsicorienta.blogspot.com/2010/07/relacoes-e-posse.html

Tomando Café ou Apreciando Xícaras?

Achei em um blog hoje essa mensagem super interessante



Saboreie seu café...

Um grupo de ex-alunos, todos muito bem estabelecidos profissionalmente, se reuniu para visitar um antigo professor da universidade. Em pouco tempo a conversa girava em torno de queixas de estresse no trabalho e na vida como um todo.

Ao oferecer café aos seus convidados, o professor foi à cozinha e retornou com um grande bule e uma variedade de xícaras. Porcelana, plástico, vidro, cristal; algumas simples, outras caras, outras requintadas; dizendo a todos para se servirem.


Quando todos os estudantes estavam de xícara em punho, o professor disse: “Se vocês repararem pegaram todas as xícaras bonitas e caras, e deixaram as simples e baratas para trás. Uma vez que não é nada anormal que vocês queiram o melhor para si, isto é a fonte dos seus problemas e estresse. Vocês podem ter certeza de que a xícara em si não adiciona qualidade nenhuma ao café. Na maioria das vezes, são apenas mais caras e, algumas vezes, até ocultam o que estamos bebendo.

O que todos vocês realmente queriam era o café, não as xícaras, mas escolheram, conscientemente, as melhores xícaras... e então ficaram de olho nas xícaras uns dos outros. Agora pensem nisso: A Vida é o café, e os empregos, dinheiro e posição social são as xícaras. Elas são apenas ferramentas para sustentar e conter a vida e o tipo de xícara que temos não define, nem altera, a qualidade de vida que vivemos. Às vezes, ao nos concentrarmos apenas na xícara, deixamos de saborear o café que Deus nos deu”.

E aí, tomando café ou apreciando xícaras?

FONTE: http://daniellepsicorienta.blogspot.com/2010/07/tomando-cafe-ou-apreciando-xicaras.html?spref=tw

domingo, 15 de agosto de 2010

Empregabilidade

Por Shirley Chuster Werdesheim *

Publicado em 23/07/2004 - 02:00

Qual será o significado correto do termo "empregabilidade"? Por que será que existe um grande número de profissionais disponíveis no mercado e não se consegue encontrar com facilidade o mais qualificado para preencher uma determinada posição de trabalho?

Talvez a resposta esteja na capacidade de adequação ao novo mercado de trabalho ou no questionamento de como garantir seu espaço dentro da organização. O mundo mudou e as pessoas não se prepararam. O bom profissional é aquele que antes de tudo deve possui autopercepção e objetivos profissionais e pessoais pré-estabelecidos.

Já se foi a época em que o considerado bom profissional era aquele que mantinha seu histórico empregatício estável, com anos de trabalho numa mesma organização e com conhecimentos profundos sobre a sua área de atuação, inclusive, sem a necessidade de se levar em conta o business da empresa, ou seja, sua autopercepção era "sou bom naquilo que faço e não preciso conhecer as atividades do meu colega de trabalho e/ou o que faz a área ao lado". Além disso, antigamente a empresa era responsável pelo crescimento profissional de seu funcionário, proporcionando-lhe cursos e sua estabilidade. Este conceito deixou de existir há muito tempo.

Hoje o profissional qualificado tem que obter um conhecimento profundo sobre seu segmento de atuação, ser generalista e ainda manter seu diferencial competitivo, isto é, a sua especialização no mercado de trabalho. Para isto, fazem-se necessários bons conhecimentos sobre o mercado de trabalho, estar alinhado com sua globalização, atualizar-se constantemente sobre os processos e tecnologias de ponta necessários para a modernização organizacional, manter-se em contato constante com outros profissionais e fazer uma boa rede de relacionamento, preferencialmente com diversificação cultural, seja através de grupos de trabalho ou até mesmo de estudo, a fim de trocar informações sobre o que vem ocorrendo nos mais diversos setores da economia, fazer reciclagem acadêmica, através de cursos curriculares e/ou extracurriculares, além de adquirir fluência em um ou mais idiomas.

Deve-se ter sempre em mente que somos eternos aprendizes, que nunca devemos parar de adquirir novos conhecimentos, a fim de manter nossa competitividade no mercado, independentemente de idade. As pessoas que se acomodam tendem a se tornarem resistentes e conservadoras, o que dificulta sua afirmação e/ou recolocação no mercado de trabalho. Até no que diz respeito ao universitário recém-formado, ele deve continuar seu aperfeiçoamento profissional e estar predisposto ao contínuo aprendizado e autodesenvolvimento.

O profissional tem que se perguntar constantemente: "Qual o grau de qualificação que eu possuo?", "Até que ponto estou preparado para dar conta das demandas atuais e futuras da posição que ocupo?", "Será que estou preparado para progredir em minha carreira e aceitar novos desafios?", "E se houver um downsizing na empresa onde trabalho, será que consigo me recolocar com facilidade no mercado de trabalho?", pois somente desta forma ele consegue fazer uma auto avaliação pessoal e profissional, caso sua intenção seja alcançar sucesso e realização ao longo de sua vida. Deve-se levar em consideração que é difícil fazer este diagnóstico, pois qualquer pessoa teme perceber suas reais fraquezas. Contudo, antes tarde do que nunca a se iludir e viver na frustração de julgar que pode ter expectativas superiores à sua capacidade de realização. Para tanto, é necessário manter o contínuo desenvolvimento de suas competências, ou seja, de suas qualificações intelectual, emocional e física, tendo sempre em mente que o conhecimento evolui constantemente e o profissional precisa manter-se atualizado sob pena de "perder espaço".

As grandes empresas aumentaram suas exigências de formação por parte dos profissionais ocupantes de qualquer posição hierárquica, pois as atividades passaram a exigir conhecimentos de maior escopo, além do relacionamento interpessoal. Portanto, a competência demanda também a qualificação emocional, ou seja, a atuação com inteligência emocional, características comportamentais essenciais como saber ouvir, saber liderar, trabalhar em equipe, motivar, influenciar e desenvolver pessoas, posicionar-se com firmeza e embasamento, expressar-se e comunicar-se bem e em público, possuir facilidade para promover mudanças e ser flexível.

Outra importante característica comportamental valorizada pelas empresas, atualmente, é a visão estratégica para detectar oportunidades de mercado de forma contínua, para tomada de decisões importantes e coerentes, prevenindo riscos e garantindo o contínuo desenvolvimento organizacional, o que difere de alguns anos, época em que mais se falava em "foco nos resultados", com vistas na consecução de faturamento, o que impulsionou o mercado a obter profissionais mais imediatistas e menos estratégicos. Portanto, hoje valoriza-se o profissional que é estratégico e ao mesmo tempo do tipo hands on.

Deve-se ter em mente que todas estas competências requeridas dos profissionais pelas empresas originam-se principalmente do alinhamento das estratégias da área de Recursos Humanos.

A retomada da economia tem criado novas vagas para executivos, principalmente para os profissionais de média e alta gerência. O que se tem notado neste 1º semestre em relação ao ano passado é a criação de novas posições de trabalho, dada a necessidade de inovação e crescimento das empresas, sejam elas familiares, nacionais ou multinacionais. Daí a necessidade da contratação de executivos empreendedores, porém conscientes sobre a importância de suas decisões sobre a organização. Além disso, o que se tem percebido é o reposicionamento no mercado e alavancagem do setor de telecomunicações, o qual praticamente ficou estagnado em 2002 e 2003, dada sua movimentação relativa às fusões/aquisições das empresas, mais diretamente na telefonia móvel, onde a concorrência é mais acirrada. Inclui-se neste rol de crescimento as empresas de prestação de serviços/soluções de contact center, o que se alia à demanda e oferta de trabalho para os profissionais da área de Marketing/CRM ? Customer Relationship Management, vez que as empresas estão se conscientizando de que sua sobrevivência está embasada no bom relacionamento com o cliente/usuário/consumidor e em sua imagem perante o meio. Daí a necessidade de ter empatia, colocando-se no lugar do outro e de saber ouvir as necessidades de seus clientes. Outro segmento que está crescendo é o de bens de consumo, mais espcificamente, o de cosméticos, a "famosa indústria de beleza", que na verdade sempre esteve em alta, pois em época de crise ou não, as pessoas gostam de se sentir bem e com boa apresentação pessoal.

Com o aumento da demanda de posições para executivos nas empresas, a área de Recrutamento & Seleção está sendo utilizada para o desenvolvimento de outros tipos de trabalhos internos, terceirizando os serviços de executive search. Desta forma, as empresas podem ficar cada vez mais voltadas ao seu business. Tal fator gera, por tabela, um aumento de quadro nas consultorias de prestação de serviços de seleção e uma consequente e natural parceria empresa/consultoria nesta área.

Nos tempos atuais, o contrato de trabalho é equivalente ao estabelecimento de uma parceria, na qual ambas as partes têm que ser úteis entre si. O profissional deve encarar o trabalho como um projeto, no qual ele trará contribuições para garantir o crescimento sustentável da empresa e em troca será recompensado através de um pacote de remuneração adequado às metas que conseguiu atingir.

Deve-se ressaltar que o trabalho deve ser encarado como uma forma de prazer e lazer e não como uma obrigatoriedade. Para tanto, o executivo deve propiciar um ambiente favorável para que isso se torne realidade.

* A autora é graduada em Psicologia, pós-graduada em Administração de Recursos Humanos Especialista em Psicologia Organizacional e Consultora de Recursos Humanos - VP Search/Value Partners Group


FONTE: http://www.psicologia.com.pt/artigos/ver_opiniao.php?codigo=AOP0129